neste momento, daqui a pouco, há pouquinho:
(ou: das vantagens de poder juntar trabalho e prazer no mesmo pacote)
Tem os problemas dos álbuns da sua época: em 2002 ainda se achava razoável entupir os 70 e tal minutos de um CD com música só porque sim. De onde resulta um disco desequilibrado e desnecessariamente longo. Inspirado quando se mete pelas baladas mais tradicionais, pelas referências latinas e, obviamente, pelos piscares de olho ao r&b. Pior quando se lembra de ir pelo pastiche da soul clássica - não tão execrável como a Joss Stone e a Corinne não-sei-quê, mas perto disso.
Também em escuta:
o seu novo single, na fronteira ténue entre hip-hop e r&b, produzido por DJ Premier.
Mais um par de singles-canções-maravilha ainda por editar:
>Deja Vu - Beyoncé feat. Jay-Z (sim, quase tão esmagadora quanto "Crazy in Love")
>Save Room - John Legend (surpreendentemente mais rock do que hip-hop)
quarta-feira, 19 de julho de 2006
o que ando a ouvir III
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9 comentários:
Ó pá, tu não ouves música normalzinha?! E com raparigas cantadoras "normaizinhas"? Têm de ser todas assim...boas? ;-)
Dear sir, aiming towards excellence should indeed mean that excellence such as this should be our normalcy.
Caro Jorge, tu andas-te a passar. Há muito que não te vejo, mas, cada vez estás pior! MUSE, meu caro... MUSE. É do que mais tenho ouvido. Então para atender os clientes é óptimo, qué, que´!
Xis.
O novo single deles tem gracinha, por acaso até tem. Sempre me passaram ao lado, embora até ache piada aquela ideia de pompa histérica que eles tinham.
Pelo que li, o novo álbum é, digamos, o seu Achtung Baby. O single até tem ar disso.
Ya, imagino a alegria que deve ser para os teus clientes, tentarem falar contigo no meio daquela gritaria... :-))))
Já que é assim, e beleza por beleza, aconselho vivamente a visita a este site.
http://gimps.de/wettbewerb/displayimage.php?pos=-71-Christina-Aguilera-eyes
Eu chamar-lhe-ia rock épico e não pompa histérica. Bebe inspiração no rock sinfónico dos idos de 70 e na música clássica. A voz é muito boa e bem usada.
Como vês, a mesma coisa pode levar a interpretações opostas, ou aparentemente opostas.
Acrescentaria que, de facto, o real tem os contornos que tu lhe dás. O real inclui-te no seu próprio conteúdo.
... isto até parece aqueles diáologos à Woddy Allen.
Eu por mim só tenho a dizer que as gajas são muito boas e os Muse... da-se!! Musas são elas!
Agora, quanto à música... gostei bastante do 1º album dos Muse. Mas gastaram-se logo, porque continuam pomposos e histéricos e já perderam a piada.
O single da Christina Aguilera é mesmo grande! E o novo da Beyoncé é vicio, ao inicio não entrou logo, mas torna-se cada vez mais viciante, mas ainda não chega ao patamar do "Crazy in Love". Esse do John legend tenho que ouvir. O que é que achas do "Sexyback" do Justin Timberlake? Parece-me que o Timbaland neste single não estava nos seus melhores dias (isto é, a fazer algo do nível do "Cry me a river").
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