quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Ele aí está

Um novinho, a estrear. Que lhe façamos bom uso.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Almoço de Natal


A malta - Jó, Nossa, Artur, Vasco G e Sérgio - almoçou hoje em Miramar e deu duas de letra. É uma tradição que se vai cumprindo desde há uns anitos.
O Vasco G não aparece nas fotos porque já tinha ido embora por causa do "apelo do mar"... Parece que estavam a dar ondas em Rocky Point... Se fossem chocolates ainda se compreendia! ;)

Até ao próximo.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Estações e Apeadeiros, entre Santa Apolónia e Campanhã

Não é um episódio particularmente mirabolante (confesso que desses até os tenho em razoável quantidade) e relato-o aqui pela graça de terem passado apenas umas horas e pela combinação de duas coisas.
Por estranho que pareça consegui atravessar praticamente toda a cidade de Lisboa (dos Olivais ao Conde Redondo) sem passar por uma única ATM, necessidade premente para a missão que me movia. E, só por isso me apeei da mota e fui tentar a sorte num estranho Centro Comercial a poucos metros do meu destino. Entrei e 7 segundos depois saí (o segurança dissipou-me a esperança de satisfazer ali a minha necessidade). Aos 9 segundos esbarro com alguém que diz ”Ruuuui!”. Não queria acreditar em quem os meus olhos viam! Anos e anos sem se cruzarem e assim de repente, pafff, num acaso como tantas coisas boas nesta vida, outro par de olhos, brilhantes e sorridentes: a Lena viajante incansável de muitos comboios, (umas vezes Léna, outras Lêna, conforme a latitude das estações e a sobriedade do interlocutor). Trocamos noticias rápidas enquanto nos alegrávamos pelo encontro e prometemos um novo ligeiramente mais planeado. Monto de alma cheia na celestina e vou ao Multibanco que me indicaram. Tiro o cartão do bolso e… qual é a palavra que se me salta aos olhos no meio de tantas outras?
Não resisti. E tirei uma fotografia. Assim mesmo, com a minha sombra cabeçuda, sem tirar o capacete. E uma alegria imensa que as sombras quase sempre ignoram.

(Na parede da caixa multibanco, numa esquina da rua Duque de Loulé, um sem fim de nomes de terras. Valadares saltava-me aos olhos, vá se lá saber...)



Que somos

sábado, 20 de dezembro de 2008

John Cage - Water Walk

John Cage performing "Water Walk" in January, 1960 on the popular TV show I've Got A Secret.

"At the time, Cage was teaching Experimental Composition at New York City's New School. Eight years beyond 4:33, he was (as our smoking MC informs us) the most controversial figure in the musical world at that time. His first performance on national television was originally scored to include five radios, but a union dispute on the CBS set prevented any of the radios from being plugged in to the wall. Cage gleefully smacks and tosses the radios instead of turning them on and off.While treating Cage as something of a freak, the show also treats him fairly reverentially, cancelling the regular game show format to allow Cage the chance to perform his entire piece. "

Dedicado ao Jó.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Milton Glaser, designer of "I heart NY" #2

Milton Glaser, designer of "I heart NY" #1



"Photo by Eric Johnson, Glaser said of this quote: "It's the most intelligent and appropriate thing I've ever heard about the nature of love, particularly at a time of overwhelming narcissism.""
A fotografia e o texto foram retirados daqui: http://www.flickr.com/photos/76104785@N00/12694074/

Farewell kiss #2





Pois claro.

Stefan Sagmeister: Things I have learned in my life so far

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

iPaper

Em www.scribd.com encontra-se muita "papelada" em PDF.
Fica aqui o link que vos pode ser útil.

O que vem aí? #2





















Este post é uma continuação dos comentários ao post de ontem "O que vem aí?" O meu texto é demasiado grande para caber nos comentários desse post. Leiam lá primeiro e depois se quiserem continuem aqui.

...

OK. Cada um come o que quer. E tal como diz o povo. Nada de emprenhar pelos ouvidos. Cada um que faça o trabalho de casa.
Mas deixamos os media em roda livre?! ... a emprenhar os ouvidos dos outros!?

Quase todos os dias nos põem notícias nas televisões e nos jornais que não são rigorosas e muitas vezes até são mentiras.
Seria tão fácil dar exemplos como este, repentinamente tão actual. Há uns tempos o Expresso publica uma entrevista a João Cravinho sobre a corrupção em Portugal e atribui-lhe uma ideia que ele diz não corresponder ao que afirmou nessa entrevista. É numa outra entrevista mais tarde num programa da RTP2 sobre o mesmo tema que ele faz essa acusação repondo a verdade e encolhendo os ombros em relação à mentira que ficou. Já agora lembro que ele concluía que a “corrupção em Portugal está bem e recomenda-se”... Isto foi há uns tempos. E nós a vê-los agora a passar.

Não podemos contornar o facto de os media terem o papel decisivo na percepção que as pessoas têm do mundo que as rodeia. E é muitas vezes a partir desse retrato do mundo que iniciamos as nossas reflexões e julgamentos. Que será de nós se não formos mais exigentes com os (nossos) media?

Eu aproveito o que ocorreu num programa da televisão pública com o insuspeito D. José Policarpo para dar um exemplo. Trata-se de um programa de elevadíssima audiência numa televisão pública e a "jornalista" repetia uma mentira.

Volto a lembrar que muito me agradaria que os bispos e o próprio Papa fossem contra esta ministra da educação, mas tal facto era mentira e daí o meu espanto pela "jornalista" difundir informação errada. Só a (vamos chamar-lhe)“elegância” de D. José Policarpo o impediu de corrijir a jornalista na primeira vez. E é tal o desconforto quando a ouve a segunda vez que até se justifica antes de a desmentir. Vale a pena rever a 2ª parte do programa no site da RTP para ver a cara de espanto e desconcerto de D. José Policarpo.
Se calhar o tal bispo presidente da Conferência Episcopal também já desmentiu essas notícias e esclareceu que a posição era "pessoal e intransmissível", mas isso ninguém leu, pois não? Nem a "jornalista" do Prós e Contras. Se calhar encolheu os ombros como o Cravinho. Se calhar. Se calhar.


É pena que os programas que debatem as questões relacionadas com a informação nos media, como o "Clube de jornalistas", estejam "escondidos" na RTP2 a uma hora que ninguém consegue ver. Ou que as melhores entrevistas apareçam à hora da novela.

Quanto à mentira sobre a avaliação dos professores que, tristemente, reconheço ter colado, remeto para o artigo do José Gil que coloco neste post. Tal como as palavras de D. José Policarpo mereciam ser escutadas letra a letra, também o texto de José Gil merece ser lido com muita atenção. (jura!!!)

A contestação dos professores é muito interessante, ultrapassa muito a questão da avaliação e muito as questões corporativas. Essas questões também estão lá naturalmente e legitimamente.

E quanto ao modelo de avaliação apetece-me fazer uma pergunta. Assumamos que o ensino secundário privado, (goste-se ou não), leva a sério a formação dos seus alunos. Alguém acredita que nessas escolas optassem por um modelo de avaliação que tornasse a vida do professor na sua escola num inferno?

Mónica, se te apetecer lê o José Gil e depois manda lá porrada :)

Noutro dia vi um filme interessante na televisão que abordava também o poder da mentira nos media e os interesses que essa mentira serve. "Mr. Smith Goes to Washington" de Frank Capra, 1939.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Que os vossos desejos se cumpram...


Minipreço !!!


Devem ter trocado os papéis!!!! O projecto devia estar destinado a um centro de arte moderna qualquer e fizeram um Minipreço! Fezada! Curto ver a boa arquitectura ao serviço do cidadão comum (pois esta expressão soa mal mas tem de ser).
Ainda por cima com vista sobre as Fontaínhas!
Pronto. Fica no roteiro de quem gosta de arquitectura!

O que vem aí?

Ontem no Prós e Contras a "jornalista" introduz na formulação de uma pergunta a D. José Policarpo a seguinte afirmação: "a Conferência Episcopal manifestou o seu apoio à posição dos professores".
Este — percebe-se a seguir — decide ignorar a afirmação e responde à pergunta.
De novo a jornalista lembra que saiu em todos os media que: a ”Conferência Episcopal manifestou o seu apoio à posição dos professores"
Desta vez D. José Policarpo, dizendo que já por duas vezes a "jornalista" tinha dito aquilo então teria de a corrijir. Tal facto não tinha sucedido. Um bispo, por sinal o presidente em exercício da tal Conferência Episcopal", recebeu os professores a título pessoal. A Conferência Episcopal não foi tida nem achada nesse assunto.
Acrescenta mais tarde que o jornalista — no sentido "os jornalistas" acho eu — sabia que tal não tinha acontecido... depois extrapola para referindo-se à necessidade que os media têm de "sublinhar" as notícias.
(se conseguir coloco aqui estractos do vídeo)

Muito me agradaria que a sociedade em peso percebesse definitivamnte a razão dos professores, mas há algo que já fede neste jornalismo abjecto. Lembremo-nos que este programa tem enormes audiências... apesar da novela com o nome tão sugestivo “Podia acabar o mundo” estar a passar aquela hora na concorrência.

Ora o programa era sobre a crise e questionava sobre o que vem aí e como estar preparado. Campos e Cunha dizia que era necessário de novo descobrir e ensinar a filosofia. Ensinar a pensar. É um economista que diz isto aos seus alunos.

Quando a percepção do mundo que os media nos dão é uma espécie de fast food que nos engorda de factos apetitosos que muitas vezes não acontecem e muitas vezes não procuramos compreender verdadeiramente dando-nos a ilusão que estamos informados, a resposta ao que vem aí é fácil, não é?

Os resultados são previsíveis e o "demasiadas vezes intermitente" Mário Soares vem hoje falar na possibilidade de ocorrerem revoltas sociais.

E o que de novo terão estas revoltas sociais?
Têm um novo tipo de pessoas educadas nesta nova “pirâmide” da formação do indivíduo onde no topo estão os valores do facilitismo, do egoismo, da competição, da apatia, do consumismo, da acumulação, da insensibilidade, e finalmente da ignorância.
Estou a imaginar um Maio de 68 mas ao contrário.

E era aqui que os professores entravam... se não estivessem a correr com eles.
Como é que estes patifes não percebem que ao destruir a escola estão a destruir a liberdade? E que nem nos “guetos” onde imaginam envelhecer estarão a salvo.

domingo, 14 de dezembro de 2008

O que ando a ouvir

...entre outras coisas. Como sempre e como todos nós.

Dead Combo - "Quando a alma não é pequena"
Patti Smith - "Twelve"
Tom Waits - "Blue Valentine"
Jean Gabin - "Je Sais"
Carlos Libedinsky - "Narcotango"
Cat Power - "The Peel sessions"
Gil Scott-Heron - "The revolution will not be televised"
Supreme NTM - "best of"
Monsieur Gainsbourg - "revisited"

False Flags

Droga polaca


Há imensa droga na rua, na Polónia. Vi-o com os meus próprios olhos.

Wingsuit Base Jumpers Believe They Can Fly—and They Can


wingsuit base jumping from doubleA on Vimeo.

"This is a farewell kiss, you dog"

http://www.youtube.com/watch?v=duLds-TZMGw
Os comentários são imperdíveis.
Eis um " I have to hand it to Bush, that was some kung fu master reaction time there..."

Stand by Me - around the world

sábado, 13 de dezembro de 2008

Mais um! *****

RePost

Sem pedir ao autor, coloco aqui abaixo um post de Janeiro de 2006Primeira Manhã

Deve ter sido perto de umas férias escolares de Natal. Éramos bem putos. Apanhámos a mania de ir à praia, a pé, às 6 da manhã. Passear. Ter uma aventura. Aproveitar a natureza, quebrar a rotina (que por sinal era ainda bem pouco rotineira...), sei lá fazer o quê.
Acordávamos, telefonávamos uns aos outros ou faziamos sinais de luz pré combinados e saíamos de casa. Ainda noite. Depois íamos ter a casa de um e juntos metíamos pés ao caminho. A 109, larguíssima para o nosso tamanho, estava deserta àquela hora e podíamo-nos deitar no chão e rebolar. Falávamos o tempo todo do caminho. E inventávamos tudo e mais alguma coisa. Chegávamos à praia perto do nascer do sol. Deserta. Carros praticamente não havia. Areia selvagem, mar batido e furioso umas vezes, outras não. Gaivotas frequentemente. E o cheiro... o frio da manhã e da aragem, a luz e a cor do nosso mar de Valadares ou Francelos...
Lembro a primeira manhã que fiz isso com o Sérgio. Eram férias de natal. Quando chegámos à praia, ficámos deslumbrados. Com uma sensação enorme de liberdade. Eessencialmente corremos atrás das gaivotas e gritámos palavrões. Sim, isso, sem censura. Gritámos para o mar e para as ondas, num acesso espontâneo, instântaneo e intensíssimo de liberdade experimentada e gozada.
Tenho a fotografia na cabeça.
Regressámos outra vez a pé. Aparentemente demorámos muito. Parecia tardíssimo. Estranhamente eram 11 da manhã quando entrei em casa.
Primeira manhã...

O Bairro Herculano


Está bem escondidinho. Descobri-o há pouco tempo. 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O que estou a ouvir

www.radarlisboa.fm
/A Hora do Lobo / António Sérgio /em directo de 2ª a 6ª 23h - 01h

Venham daí as vossas listas de programas favoritos...
Vale desde os tempos da escola...
E ajudem-me a lembrar qual era o programa das noites de domingo com patrocínio de um cristal?!?!?

O que ando a ler


quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Getting (b)old

Sobre o resto, dispenso-me a comentar. Mas reparo que este blog vai entrar no seu quarto ano!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Parabéns!
























Porra! Fui à Linha do Norte dar conta que o "pai" deste blog fez anos na quinta-feira, dia 4 de Dezembro.
Aqui ficam os parabéns atrasados.
Deves ter feito 42. Certo?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008