sábado, 22 de julho de 2006

O que ando a ouvir... em catadupa












Isto está um bocado anárquico...
Começando pelos Thievery, come-se...mas já fizeram melhor e do mesmo. Melhor os electro jazz crooners, principalmente o Terry Callier; também tem Truby Trio, Koop,. Two banks of four e Matthew Herbert, só para citar alguns dos mais conhecidos. Bebe-se bem em tempo fresco, à tardinha, e também há-de fazer companhia à lareira. Escolher a companhia e o cocktail.

Os Divine Comedy... estão perdidos. Voltaram ao estilo rocambolesco dos primeiros albuns, que para mim é de facto um retrocesso. Até tinha gostado do anterior, mas este dispenso.

Os Love substitutes são un spin off dos dEUS, e um album que leva com substítulo more songs about hangovers and sailors não precisa de muito mais explicações. Ainda estão a rodar em fase experimental.

Os 21st Century Schizoid Band são a romagem da saudade para os fãs de King Crimson (Sérgio, estás aí?). São constituídos por elementos de várias fases dos KC, todos dos anos 60-70 (Mel Collins, Ian Wallace, Ian McDonald, Peter Giles) e mais uma adição vinda dos Level 42 (!), Jakko Jakszyk, a quem cabe apenas a tarefa de substituir Mr. Fripp e todos os vocalistas das fases originais da banda. E sabem que mais? Safa-se, e bem! Mel Collins está no seu melhor, e apresenta algumas versões em que é mais ousado e mais solto que no original (por exemplo, Ladies of the Road).

Por fim, Micah P. Hinson. É um puto senhor de uma voz possante a carpir em disco as mágoas de ter sido maltratado (!) pela sua namorada, uma modelo americana. As fotos na capa são dela. Ele carpe bem. Há alguma veia de Cohen por aqui, embora o micah seja mais chorão. É muito bom!

2 comentários:

Sérgio R disse...

Deixaste-me com água na boca!

FFA disse...

Pois eu ando de cabeça à roda com o novo disco dos Boozoo Bajou, "Dust My Broom", editado no ano passado (para consumir em viagem, trabalho ou repouso). Aconselho, em especial, "Take it slow" (a fazer lembrar algumas coisas dos Massive Attack de "Blue Lines") e, sobretudo, a alucinação bombástica de "Killer".
Fernando