terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Uma paixão: King Crimson











I Talk to the Wind

Said the straight man to the late man
Where have you been?
I’ve been here and I’ve been there
And I’ve been in between.

I talk to the wind
My words are all carried away
I talk to the wind
The wind does not hear
The wind cannot hear.

I’m on the outside looking inside
What do I see
Much confusion, disillusion
All around me.

You don’t possess me
Don’t impress me
Just upset my mind
Can’t instruct me or conduct me
Just use up my time

I talk to the wind
My words are all carried away
I talk to the wind
The wind does not hear
The wind cannot hear.

Surpreendente: Banana Killers & Co. internacionais!!!!

Retirado directamente da net:

"CDs BKC: músicas japonesas, e em outros idiomas, em versões inéditas e exclusivas, interpretadas por cantores nikkeis, participantes de shows e grandes concursos de karaokê. Confira o site: www.cdsbkc.rg3.net
in: http://www.classificanet.com.br/info.asp?cod_anuncio=16500"

MAIS:

Cêis não sabi, mais a gentxi tem uma quinta coluna no Brasiu...:

http://www.bkcsom.com.br/

é só dá uma checada...

segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

Have a cigarrete?



Noites houve que a música, intensa, nos inspirou.
Às onze, regra geral, era a hora de acabar por causa dos vizinhos humanos. As galinhas não se importavam que prosseguíssemos. E essas onze muitas vezes tinham pernas compridas e chegavam à meia noite.
Na época do calor os finos sabiam bem, depois de tocar. Ou as latas de cerveja compradas na bomba de gasolina. Muito fresquinhas.
Depois a conversa metia-se pela noite dentro e custava a descolar. Fumávamos os cigarros que tivéssemos sem dar conta que se iam.
Uma noite, já muito noite mesmo, estávamos na rua, à porta da casa da avó do Sérgio neste "parla que parla" esgotadas todas as cervejas e cigarros quando passou um tipo meio esquisito a perguntar:
"Have a cigarrete?" A resposta saiu automática e à altura:
"Is not!"

Quem põe aqui uma fotografia?

Que condiga com:

A Few Minutes Ago

I heard you singing.
I heard you sing me a song.
Your voice came slowly.
It came from where I don't know

I heard you singing.
I heard you sing me a song.
Just a few minutes ago...

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

O Zé e o amplificador

Havia, no início, um tipo chamado Zé.
Era "aprimado" do Sérgio. Parecia que tinha queda para a electrónica e prometeu montar-nos um amplificador. Sim montar. Porque aquilo era de montar como os aviões, em kit.
O amplificador ia amplificar o som de uma guitarra acústica do Rui, salvo erro, na tentativa de fazer frente à bateria do Sérgio.
Quando - finalmente - veio o famoso amplificador, ao ligar-se, deitou fumo! E o Zé, olhando para a sua "obra" chegou à conclusão que era necessário um "pré" amplificador (até porque o que ele tinha montado e trazido não tinha botão para subir e descer o volume...). Mais uma seca tremenda de espera. Entretanto era preciso dinheiro para pagar aquela cena. Lá fizemos o sacrifício e arranjámos o que era preciso.
Mas o tempo não passava e o "pré" não chegava. A malta era nova e o tempo demorava a passar mais do que hoje. Finalmente a coisa chegou definitivamente, parece que funcionava, mas ser funcional, isso é que não.
Apesar disso não desencorajámos. Prosseguimos deitando mão de outros recursos e fizemos do Zé mais a sua invenção o alvo das bocas e insultos.
Bem abençoado rapaz que enquanto nos lembramos dele nos proporcionou dos melhores exercícios de imaginação de torturas...
Até hoje!

Pete Best? Ian Stewart? O roadie?

Quer dizer, vocês é que são a banda. Eu só sei, por assim dizer, escrever. Logo, isso faz de mim aqui o quê? O promotor de imprensa? O tipo que alinhava a hagiografia? O futuro Biógrafo Oficial?
Quer dizer, eu entrava de fininho na sala de ensaio e tentava fazer o máximo de barulho (na bateria, claro) com o mínimo de danos. Olhava para o contrabaixo encostado à parede (e, salvo erro, tapado por um manto escuro) e tinha receio que o bicho me caísse em cima. Andei meio ano lectivo aos 12 anos na escola de música de Vilar do Paraíso a aprender a tocar orgão (talvez devesse ter ido para o piano) porque queria tocar sintetizador só com um dedo (o indicador, de preferência de unhas pintadas) como via nos telediscos dos Duran Duran e dos Human League - isto, para o caso de terem dúvidas, é o melhor motivo à face da terra para ir para uma escola de música. Fartei-me da disciplina, de usar os dedos todos das duas mãos, dos horários e da ameaça de me atirarem, na habitual festa da Páscoa, para o palco do Rivoli. Além disso já sabia tudo o que queria, isto é, para que serviam aqueles botões todos com ritmos pré-programados. A piada estaria em perceber como desmantelar a lógica daqueles bichos com teclas, nunca aprender a ler música e a tocar com os dedos todos.
Recapitulando: Isso faz de mim aqui o quê? Um amigo? Ok, combinado.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

BKC na net

Há uns anos procurei “BKC” na Internet. Apareceram-me duas dezenas de links algo crípticos que obviamente só por coincidência incluíam as iniciais. Há uns tempos voltei a fazer a mesma coisa e fiquei pasmado com a quantidade de resultados. Não estava com grande paciência para explorar a fundo a longa lista com que me deparei mas houve ainda assim um a que não resisti. Tratava-se duma pista que se prolongava por muitos outros sites: a existência de uma banda com o mesmo nome em Espanha. Imaginem!... J
Hei-de voltar à carga. Fiquei curioso, é claro!...


Rui
Matador de plátanos en Paris, Francia.

Banana Killers & Co.

Banana Killers & Co.Respira!

Esta coisa dos blogs tem o seu quê.
Por mero acaso “tropecei” precisamente num blog alheio, na sequência duma busca casual, e fiquei a conhecer uma classificação de género referente à nossa banda. Sim, aos BKC!...
Nesse blog os BKC são identificados como “banda de rock surrealista-progressivo”. Achei simpático o “rótulo” e apreciei o humor. Assim como apreciei o facto de alguém se lembrar de falar dessa aventura sem fim, solar e vibrante que mantenho mais persistente que nostálgica na minha memória afectiva. Continuo a ler o texto e descubro um “segredo” com mais de 20 anos… em discurso directo leio: “na sala de ensaio dos BKC(…)entrávamos à socapa para desfazer um pouco mais os instrumentos” e não contenho um sorriso que só não foi ainda maior porque as orelhas o limitavam! Curti a revelação. Uma confissão franca e directa de quem não deixou de se levar pela paixão pela música, de resto a especialidade do blog em questão.
O nome do blog, bastante interessante diga-se, é “ A Vitima Respira?” e o seu autor o Jorge Manuel Lopes.
Curti. Larguete.
E aconselho uma visita: http://avitimarespira.blogspot.com/



Rui
Killing bananas at Paris, France.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Afinal este "Blog" não foi ainda apresentado!

Este é um "Blog" de amigos. De grandes amigos que, entre outras coisas, resolveram um dia criar um grupo de Rock: Os "Banana Killers & Company", mais conhecidos por "BKC".

Numa época em que se falava de "Rock Urbano-Depressivo", estes amigos inventaram o "Rock Rural", mais propriamente, o "Rock Cebola", que, ao contrário de pôr as pessoas a chorar, punha-as muito bem dispostas, sobretudo nos concertos, onde, por vezes, toda a gente desatava à gargalhada!

O Rui e o Jó eram verdadeiros performers, sempre prontos a interagir de uma forma completamente... louca, diria, com aqueles que estavam dispostos a ouvir a nossa música.

Num dos concertos na ESV, durante o "Roxujo", o Rui meteu o microfone dentro das calças e... teve um "comportamento imoral", segundo um dos elementos da Direcção da Escola! Num outro concerto, também na ESV (quanto a mim o melhor), o Jó deu o sinal para o "Tonight" ao toque de clarim... e o Ricardo lá arrancou!

Ainda noutras actuações, o Jó apareceu de casaca vermelha, o Rui trouxe uma harmónica, eu toquei com uma sapatilha de cada cor... Mas nada bate o concerto da pancadaria... É fantástico tocar para uma plateia em que todos, mas mesmo todos, estão a andar ao soco! Ainda me lembro de um gajo, lá ao fundo, a ficar com o casaco feito em pedaços... Aliás, este concerto foi a nossa estreia!

Éramos, de facto, originais: Qual era a banda rock que tinha a coragem de dar concertos sem P.A.? Que tinha uma bateria cujo bombo era um bidon de madeira? Que tinha uma coluna de baixo roída parcialmente pelos ratos? Que tinha perús e galinhas a fazer coro em vez de meninas molatas? E, sobretudo, qual era a banda rock que tinha a coragem de pôr a Vânia em cima do palco, de capacete "à velhote", a cantar "eu ando à procura da estrela, estava longe de mim mesma, estava longe de mim"?

Afinal, qual era a Banda Rock que, numa altura em que se faziam músicas de nome "Chiclete", tinha o sonho de tocar como os King Crimson? Qual era?

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

É de pequenino...

Algum de vocês se lembra de mim assim, nesta figura?
Sou eu nos 70's... um tanto ou quanto Rick Wakeman...



Estás giro como o caraças, mas deve ter sido nesta altura que começaste a manifestar as características de "Jói laranja de cenoura". Rick Wakman não diria, porque não tinha culpa que te parecesses com ele...
A tua mãe ainda não te dizia "Ó Sérginho, estás a ficar mais gordo..."?

"Segunda Manhã"

Especialmente para o Jó.
...E às vezes íamos os dois na bicicleta preta da tua mãe. Tu pedalavas, e eu ía sentado no selim (não conseguia ir na grade porque magoava o rabo)... Às vezes o destino era simplesmente a Praia. Outras vezes tinhamos outros objectivos, previamente planeados: "temos de arranjar um sinal de 'Perigo de Morte - Alta Tensão' num poste da linha do comboio". Na única tentativa que fizemos, e quando já estavamos a tirar parafusos, apareceram uns tipos com mau aspecto... Fugimos, evidentemente...

Alguns anos depois, não foi num poste da linha do comboio mas num de alta tensão!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Primeira Manhã

Deve ter sido perto de umas férias escolares de Natal. Éramos bem putos. Apanhámos a mania de ir à praia, a pé, às 6 da manhã. Passear. Ter uma aventura. Aproveitar a natureza, quebrar a rotina (que por sinal era ainda bem pouco rotineira...), sei lá fazer o quê.
Acordávamos, telefonávamos uns aos outros ou faziamos sinais de luz pré combinados e saíamos de casa. Ainda noite. Depois íamos ter a casa de um e juntos metíamos pés ao caminho. A 109, larguíssima para o nosso tamanho, estava deserta àquela hora e podíamo-nos deitar no chão e rebolar. Falávamos o tempo todo do caminho. E inventávamos tudo e mais alguma coisa. Chegávamos à praia perto do nascer do sol. Deserta. Carros praticamente não havia. Areia selvagem, mar batido e furioso umas vezes, outras não. Gaivotas frequentemente. E o cheiro... o frio da manhã e da aragem, a luz e a cor do nosso mar de Valadares ou Francelos...
Lembro a primeira manhã que fiz isso com o Sérgio. Eram férias de natal. Quando chegámos à praia, ficámos deslumbrados. Com uma sensação enorme de liberdade. Eessencialmente corremos atrás das gaivotas e gritámos palavrões. Sim, isso, sem censura. Gritámos para o mar e para as ondas, num acesso espontâneo, instântaneo e intensíssimo de liberdade experimentada e gozada.
Tenho a fotografia na cabeça.
Regressámos outra vez a pé. Aparentemente demorámos muito. Parecia tardíssimo. Estranhamente eram 11 da manhã quando entrei em casa.
Primeira manhã...

Banana Killers & Co.

Banana Killers & Co.
TENTATIVA DE INTRODUÇÃO.
Como sabem, por várias razões, a primeira pode ser sempre uma tentativa...

domingo, 22 de janeiro de 2006

Trabalho como Promotor


No Verão de 2004 fiz promoção de sumos no Norte de África, a partir das praias do Algarve. Espero que do lado de lá tenham ouvido os meus apelos...

Pode ver-se aqui o excelente trabalho do fotógrafo envolvido na campanha, Rui Lopes.

"Pintando a Escola de Verde" 1984-85


Não foi uma pintura literal (aliás, a Escola já era verde) mas pintou-se. Pintou-se, representou-se, declamou-se... e muito. Também se pintou a manta!

O magnífico cenário, da autoria do Zé Duque, que demorou 24 horas a ser pintado, foi depois rasgado de alto a baixo pelo Magnífico Sr. Barbosa para abrir a porta do bar. Ó Sr. Barbosa, bastava ter descolado a fita-cola!

Bem, agora silêncio, que se vai ouvir "Junk on the grass"...

Banhos de mangueira

Será que alguém tem imagens dos nossos ensaios em cuecas, depois dos banhos de mangueira?

Rui: O Fotógrafo de Serviço



Quando o bolor ataca...

No tempo das missivas


Ó Rui: Em vez de me escreveres cartas e ires metê-las tu próprio na minha caixa do correio para me dares os recados mais importantes (e sempre misteriosos!!!), porque é que, simplesmente, não tocavas antes à campaínha e falavas logo comigo?

Confesso que este é um dos grandes mistérios da minha / nossa infância!

O "Quartinho": 1945 - 2005














Para quem não sabe (ou não se lembra), o "Quartinho" - o espaço de ensaios (e afins...) dos BKC - era um pombal! Sim! Um pombal!!!

No início tinhamos autorização para usar apenas metade do seu espaço! Sim! Apenas metade!!!

Nenhum de nós, na altura, tinha barriga!

Em Agosto de 2005 o "Quartinho" foi demolido.

Perante a notícia da demolição, o Ricardo disse: "Lamento. É-me impossível aceitá-lo. Não ouvi nem fui informado... Prefiro assim..."

Alguns instantes depois, o sms do Rui dizia: "Claro que era um acontecimento inevitável, e na prática só teria 'valor afectivo'... mas não deixei de sentir agora mesmo uma perda!... Agudabá."

Quanto a mim, limitei-me a olhar da rua para um monte de entulhos lá no fundo do quintal... "se aquelas paredes falassem..."

sábado, 21 de janeiro de 2006

E. S. de Valadares 1988


Desta vez até houve cartaz!!!
Feito por aquele que viria a ser o luís nossa ponto com




O prinicipal obreiro da festa foi o Artur Gandra... P'ra posteridade.

Wolfgang Amadeos Jó



"C Jam Blues"... Será?

Entre outras coisas, será, será!!!
Eventualmente num bar em Esmoriz ou Cortegaça...
Há muitos, muitos anos atrás

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

Dois capacetes, um portão e uma mota...



Lembram-se dos capacetes?

Provavelmente, prontos a partir para Francelos depois de um ensaio, num Sábado à tarde...

Informação aos demais









Tenho um álbum BKCiano.
Muita coisa há-de ainda ser partilhada.

Tardes de Pop Arte


O Banquete na MAD...
fê-lo o Rui

1974


"Ó meu Menino Jesus..."

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

A "Volta ao Minho" 1985


Vilar de Mouros

Ensaio Anual dos BKC 1999

A "Carta da Fundação"

Escrevia o Rui por volta de 1980:

A pose do patrãozinho



Patrãozinho é bom rapaz...

"Já tenho dedos nas bolhas!"

O Melhor ensaio de todos os tempos 03.02.84


3-2-84
"O melhor ensaio de todos os tempos.
BKC a melhor banda do mundo!
O Jó começou hoje as aulas com o António Pinho Vargas"

Junho de 1993
"Ao fim de mais de 10 anos tocamos o Beggar com o tão desejado Sax"

Rui
Sérgio

Ricardo
Nossa

Ensaio Anual dos BKC 2000 Orfeão de Valadares

Capa do CD dos BKC

Copenhaga 1998

O Jó no sindicato

De passagem pelo Alentejo, num intervalo perto de Alcaçovas, com a João e eu.

Post(ar)

ok, já percebi como colocar post assinado por cada um de nós e não pelo genérico bkc.
façam login e depois convidem-se a vocês próprios por email.
A seguir abram o email, e criem uma conta definindo o vosso username que utilizarão para escrever no nosso blog.

qualquer um pode fazer o login como administrador e depois mudar tudo, até os textos passados. (como estou a fazer a este).

BKC
Um súbito regresso do espírito BKCiano é qualquer coisa de magnífico... Vamos lá ver o que é que vai acontecer... "Before the the rain, before the wind... before the winter begins"

Who the fuck is Alice

Para finalmente se conseguir obter respostas a questões essenciais,que nos têm atormentado nestes ultimos anos:
Afinal quem matou a Laura Palmer ?
Alice..?!...Who the fuck is Alice...?
Porquê que os três mais conhecidos da Lúcia eram segredo?
Quem é o gordo à frente do Artur Gandra ?