segunda-feira, 31 de julho de 2006

O que estou a ouvir


É verdade! Pode não parecer, mas eu também procuro nesta "prateleira" - aliás, é lá que vou estando a par daquilo que o meu caro James Taylor (JTQ) vai fazendo.

Mas a propósito desta senhora: conheci-a há alguns anos, quando ainda tinha a televisão da sala em cima de uma mesa de ferro. Estava a cozinhar um daqueles jantares para uma série de pessoas enquanto um canal de música ía correndo. Da cozinha ouvi uma coisa que me agradou e fui ver... foi assim o primeiro encontro.

Porque é que só comprei passados tantos anos? Porque estive a ganhar coragem e, sobretudo, à espera que estes cd's ficassem mais baratos. É que estes músicos da "nova" Soul ("nova" porque já não é a dos anos 60) têm um gosto tão irregular como o clima. São o exemplo mais puro da teoria do Caos na música: ora têm coisas giríssimas ora têm as coisas mais intragáveis do mundo (principalmente quando os Ice T's e "Hip-Popers" afins colaboram...). Ou seja, uma percentagem significativa das canções são para apagar... uma minoria - que neste caso é realmente interessante - fica para ser ouvida, re-ouvida e para alegrar ainda mais as manhãs com o sol de Domingo.

O que eu mais gosto: são as músicas cadenciadas, freaks, com o clássico esquema mi, ré, lá (experimentem e percebem o que é que quero dizer).

O que menos gosto: como disse, os raps mais que batidos e as batidas dos bateristas "japoneses"...

A Macy Gray tem uma voz única e sobretudo um "estílo" muito 60's. E eu gosto disso. Gosto também do facto da música dela ser uma colagem de 1000 bandas da pré-história do Rock. Se te esqueceres que ela que está a cantar e cantares por cima, consegues cantar o Sympathy For The Devil, o Mr. Fantasy (Traffic), entre outras... Creio que seja uma "inspiração" assumida!

3 comentários:

Rui disse...

Também simpatizo e até tenho uns cds do tempo "antes-da-promoção-a-preço-inacreditável-no-supermercado".
Concordo com o que dizes.

Estavas a cozinhar o quê?

Sérgio R disse...

Ó pá, isso já é pedir demais! Lembrar-me que estava a cozinhar não é nada de especial, pois nos finais dos 90, em minha casa, cozinhava-se quase continuamente de sexta a domingo... E mais: só se parava de ouvir música quando os primeiro raios de luz começavam a entrar pelas frestas da persiana da sala. O Nossa, a Helga, outros amigos e amigas eram os habitantes nocturnos da casa do DJ Cházinho! (Se não acabasse a noite com Super Bock era com chá de cidreira. Daí o nome!) Por falar em Super Bock...

Rui disse...

Ah!
Agora percebo o nome DJ Cházinho!!
Era demasiado "private" para chegar lá! :) Cházinho! Já marchava um.