terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Marcadores


Acreditem: etiquetar os posts é muito fixe. E não tem nada que saber.
(carrega no link "Mostrar tudo" ao publicares um post)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Um dia destes...

... por razões que nos transcendem, o conteúdo deste blog desaparece. E ficamos: "Oh, que pena!".
Há aqui alguém a fazer backups?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

sábado, 5 de dezembro de 2009

Para o Rui

I’ve been here i’ve been there i’ve been in between

But i’ve never been so broke that i couldn’t leave town


I started out with nothing and still got most of it left,

with a little help from my friends.

Ch-ch-ch-ch-changes...

21st century schizoid man!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Para o Rui


que faz anos:


cine-foto banana, poderia ser
cine-moto banana, também
fine-sotão banana, fixe
fine-zirga banana, é isso

poparte-papel
artepop-gelado
painatal-gordo
Natalpop-iluminado

valadares-centro
escola-francelos
bota-gaia
iodo-mar


sei lá. só sei. PARABÉNS, querido amigo!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

Gare do Oriente













"(…) Alguns deles têm um aspecto perfeitamente normal, longe da imagem pré-concebida que vem à mente de cada vez que pensamos num sem abrigo. Quem se cruzar na rua com Fernando, de 22 anos, jamais pensará que dorme num corredor de uma estação. Mas pernoita ali "já lá vai um ano e tal". Fernando vivia nas Beiras. Os pais morreram e os tios não gostavam dele. Mudou-se para Lisboa à procura de melhor sorte. Sem dinheiro, sem amigos e sem tecto onde dormir. "Passava as noites a tentar adormecer nos autocarros nocturnos", conta. Numa dessas noites, o autocarro levou-o à Gare do Oriente. "Estava um bocado assustado, com medo de adormecer, mas na segunda noite houve um senhor que veio ter comigo para me dar um cobertor e perguntar se eu tinha fome". É visível a solidariedade e espírito de entre-ajuda entre aqueles que ali dormem. O JN testemunhou, por várias ocasiões, a partilha de alimentos, cobertores, pedaços de cartão. "Somos unidos", confirma Fernando. "Comemos o que temos, partilhamos o que temos: se só tivermos uma sandes, a sandes é partida ao meio". "

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Like a Rolling Stone



É a nostalgia, meus caros. Até criei uma etiqueta para o efeito.
Venham daí as vossas.

Esta versão está um pouquito acelerada.
Prefiro a versão do albúm Stripped.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O silêncio do som da frente


António Sérgio, cuja voz tantas vezes ouvi na rádio, morreu hoje de manhã.
Confesso que durante anos António Sérgio foi para mim apenas uma voz. Sem rosto. Quando o ouvia deitado no sofá da sala da casa do Pina, ou na companhia de amigos, tentava imaginar como seria a pessoa com tamanho vozeirão.

Passados anos, vi-o pela primeira vez (penso) num daqueles programas imbecis que dava na rtp 2, há uns meses atrás, em que às vezes o entrevistador era o fernando alvim. O raio do programa (e do entrevistador) gozava com os entrevistados (como parece ser moda agora). Mas, relativamente a A. Sérgio, o Alvim mostrou respeitinho... não fosse ele dizer "ó menino, o que tu (pensas) que sabes já a mim me esqueceu!".


Obrigado A. S. pela BOA MÚSICA!.

sábado, 31 de outubro de 2009

If you can dream it, you can do it.

Washington, 30 out (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta sexta-feira o fim da proibição para os doentes de aids de viajarem aos Estados Unidos, um veto que permanecia vigente desde 1987.
(…)
Lembrou que "há 22 anos, em uma decisão baseada no medo mais que nos fatos, os EUA impuseram a proibição de que quem possui o vírus da aids pudesse entrar em seu território".
(…)
Por isso, acrescentou que seu Governo "publicará nesta segunda-feira um regulamento definitivo que eliminará a proibição, com efeito, imediatamente após o Ano Novo".

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sempre à frente estes USAs

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Pororoca

A GOOD DAY TO DIE: Sofa Surfers

domingo, 25 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Health - Heaven

The first music video from the L.A.-based band HEALTH, whose self-titled debut album was released on Lovepump United Records. This video was made entirely from footage taken from the Werner Herzog documentary "The Great Ecstasy of the Woodcarver Steiner" (1974).

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Bom dia Irmandade da Banana

Na noite de 29 de Outubro, uma 5ª feira à noite, o meu alter ego DJ Porkka sairá das trevas para uma noite – uma só – de exorcismos musicais vários. Não me perguntem porque é que este alter ego saiu com este nome. "Bernardo Soares" e "Alberto Caeiro" também não eram grande coisa e olhem no que deram.

O set tem o nome de “Excavations” e o subtítulo “Coisas de que gosto à brava” ou também às vezes "Tropa Alemã e Intercontinentais Diversos". Rodamos no domínio do obscuro e do transcendente. A proximidade do Halloween é relevante.

Não passarei Bananamour, de Kevin Ayers. Mas, ao longo da noite, Kraftwerk, Ramases, Amon Duul, Can, Terje Rypdal, Pink Floyd, Beatles, Family, Dashiell Hedayat, Faust, Guru Guru, Gentle Giant, King Crimson, Mythos, Manuel Gottsching, Neu!, Agitation Free, Catapilla, Manfred Mann Chapter III, Quiet Sun, Grobschnitt, SBB, Kada, Soft Machine, Picchio dal Pozzo, Secret Oyster, Frank Zappa, Mahavishnu Orchestra, Hawkwind e outros... virão fazer-nos companhia.

É no Bar O Século, do amigo Manuel Melo: Rua do Século 80 - 1200-436 LISBOA, a partir das 21,30.

Pode ser que vos apeteça..

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Big Ideas (don't get any)

http://vimeo.com/1109226

Video by James Houstonjim@1030.co.uk

I graduated from the Glasgow School of Art's graphic design course. This was my final project.Radiohead held an online contest to remix "Nude" from their album - "In Rainbows" This was quite a difficult task for everybody that entered, as Nude is in 6/8 timing, and 63bpm. Most music that's played in clubs is around 120bpm and usually 4/4 timing. It's pretty difficult to seamlessly mix a waltz beat into a DJ set.This resulted in lots of generic entries consisting of a typical 4/4 beat, but with arbitrary clips from "Nude" thrown in so that they qualified for the contest.Thom Yorke joked at the ridiculousness of it in an interview for NPR radio, hinting that they set the competition to find out how people would approach such a challenging task.I decided to take the piss a bit, as the contest seemed to be in that spirit. Based on the lyric (and alternate title) "Big Ideas: Don't get any" I grouped together a collection of old redundant hardware, and placed them in a situation where they're trying their best to do something that they're not exactly designed to do, and not quite getting there. It doesn't sound great, as it's not supposed to. I missed the contest deadline, so I'm offering it here for you to enjoy.

Sinclair ZX Spectrum - Guitars (rhythm & lead)Epson LX-81 Dot Matrix Printer - DrumsHP Scanjet 3c - Bass GuitarHard Drive array - Act as a collection of bad speakers - Vocals & FX

sábado, 10 de outubro de 2009

Morreu




Soube ontem. E fiquei triste.
Não é comum nestes lugares falar-se de padres para dizer bem. É mais normal dizer mal. Mas deste homem, deste Padre, dá-me para dizer bem. Porque era amigo dele e aprendi coisas com ele. E nunca me pediu nada. Era transmontano como as minhas costelas do lado do coração.

Há vários anos que não via o Pe. Viriato.
Foi professor de moral de alguns de nós da ESV no início dos anos 80.
Também o recordo por isso, mas é mais por outras coisas menos comuns na altura, como andar a jogar à bola connosco no recreio e falar com toda a gente. Para o futebol trazia equipamento e tudo. Era baixo e tinha as pernas curtas, mas corria que se fartava.
Lembro-me que a certa altura organizou e dirigiu um coro lá na ESV que ensaiava ao sábado de manhã. Nunca fui, mas estava na escola porque tinha aulas e via a malta desse coro a dançar e a cantar. Contentes.
(Era uma coisa estranha haver um coro na escola e haver quem gostasse de participar. Na altura a malta tinha a mania... e se não queria passar por "cartão", curtia era "Stones", "Van Hallen" ou David Bowie... [porque é que não se usa o artigo definido antes dos nomes dos músicos pop? a malta foge destes artigos, como da sarna! porque não se diz "os Stones" e se diz só "Stones"?] isso do coro...)

O Padre Viriato adorava a música e também tocava órgão. De uma forma exuberante e cheia. Preenchia imenso o contraponto. De resto, parece-me que era uma das coisas que fazia permanentemente. Encher o espaço onde estava. Com histórias e conversas. Conseguia ser tudo menos chato. Como padre era um entusiasta. Como pessoa, o melhor que se pode dizer é que tinha amigos de todo o tipo em todo o lado. E isso diz muito.

Era culto e cultivava o saber.

Aprendi muitas coisas com ele a ouvi-lo falar. Uma vez num discurso explicou o significado do verbo "recordar". Do latim "corde" = "coração". Dizia ele bem humorado: "re-cordare" é "guardar no coração".

Aí está.

Requiem in aeternum
Viriato Matos (1938-2009)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

não entendo

Aqui pode-se escrever do que dá na bolha.
Por isso escrevo sobre política. Para me pôr a mim próprio uma interrogação.
Ando a pensar no mundo e sei que ele é assim. Não o desculpo mas compreendo-o.
As pessoas é que não as compreendo mas desculpo-as.
A minha interrogação é para mim. A minha dúvida é só minha.
Para ver se percebo o que ainda não percebi e para desculpar o que não sei desculpar.

Não fiquei impressionado com o resultado eleitoral.
Fiquei impressionado com a tua opção eleitoral.
Não deixei de me interrogar sobre o que te teria levado a tomar tal decisão.
Cheguei às minhas conclusões. Que são as minhas interrogações.
E não consigo ver mais do que o fascínio e a hipnose pela platina capilar e pela gravata monocromática. E as mãos a abanar, a voz a vender banha da cobra, cheia de confiança e estilo sério, e mentira dita com olhar de verdade.
Não acho estranho que a mensagem passe.
Tantas pessoas estão prisioneiras de 200 euros por um bébé com 20 anos... Não acho estranho que a propaganda de magalhães, que vinga entre ditadorzecos sul-americanos, não vingue também na terra onde trinta dinheiros valem um bilhete para o toni carreira. Na terra onde o cheiro a crise sai pela comunicação social apenas fora do período eleitoral. Porque a memória é como um gelado de verão. Saboroso, inofensivo, barato, de cabelo platinado e voz calma e melosa que nos promete quinhentos euros no natal ou uma promoção no emprego. Derrete-se à medida que nos dá prazer. Dá-nos prazer à medida que se derrete.
A memória é uma doença, nestes tempos. Uma espécie de gripe A, só que menos barulhenta. Que faz muito mal e só ataca alguns. Que não têm regras desenhadas à medida de uma "reforma" e de ser de "esquerda moderna".

Lembrou-me agora a canção do Sérgio Godinho por causa do refrão... é certo que a miséria - agora - é mais do espírito que da boca. Essa, a boca, enquanto houver Lidl aberto ou governo socialista, sempre tem onde ferrar o dente...


Numa ruela de má fama
faz negócio um charlatão
vende perfumes de lama
anéis de ouro a um tostão
enriquece o charlatão

No beco mal afamado
as mulheres não têm marido
um está preso, outro é soldado
um está morto e outro f´rido
e outro em França anda perdido

É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra

Na ruela de má fama
o charlatão vive à larga
chegam-lhe toda a semana
em camionetas de carga
rezas doces, paga amarga

No beco dos mal-fadados
os catraios passam fome
têm os dentes enterrados
no pão que ninguém mais come
os catraios passam fome

É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra

Na travessa dos defuntos
charlatões e charlatonas
discutem dos seus assuntos
repartem-se em quatro zonas
instalados em poltronas

P´rá rua saem toupeiras
entra o frio nos buracos
dorme a gente nas soleiras
das casas feitas em cacos
em troca de alguns patacos

É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra

Entre a rua e o país
vai o passo de um anão
vai o rei que ninguém quis
vai o tiro dum canhão
e o trono é do charlatão

Entre a rua e o país
vai o passo de um anão
vai o rei que ninguém quis
vai o tiro dum canhão
e o trono é do charlatão

É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra

John Mayall's bluesbreakers featuring Mick Taylor at Pavilhão Infante Sagres


terça-feira, 6 de outubro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A minha resposta:

Por trás diz: "Rui, Xana, Jó, Eu e mais malta de Lisboa".

domingo, 27 de setembro de 2009

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

E hoje aqui estou

a visitar a memória...

(vim a pé porque ainda não apareceu a mota)

sábado, 19 de setembro de 2009

Cascais Jazz 1984

Encontrei este bilhete aqui a arrumar os livros.
Quem se lembra?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Procura-se: foto de Casal RZ 50

Procuro, com alguma urgência, foto em que se veja a minha mota Casal RZ 50 na sua versão preta e cinza (com uma risca vermelha).
Alguém por aqui terá nesses baús???

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Stefan Sagmeister 14 Things

Graphic designer Stefan Sagmeister answers to graphic designer Paul Mayne about 14 things.

"Hey paul, Here it is:
Made a little list of things I learned in my life:

1. Helping other people helps me
2. Having guts always works out positively
3. Thinking that life will be better in the future is stupid. I have to live now.
4. Organizing a charity group is surprisingly easy
5. Being not truthful always works against me
6. Good and bad things I do always come back to me
7. Assuming is stifling
8. Drugs feel great in the beginning and become a drag later on
9. Over time I get used to everything and start taking for granted
10. Money does not make me happy
11. Traveling alone is helpful for a new perspective on life
12. Keeping a diary supports personal development
13. The need to look good limits ones life
14. Material luxuries are best enjoyed in small doses

many warm greetings
Stefan "


Que tal? O original está aqui:
http://paulmayne.org/blog/2004/11/stefan-sagmeister-14-things/

terça-feira, 15 de setembro de 2009

e se de repente...

... uma música pimba te entra pelas orelhas, fica na cabeça e não sai de lá?


É assim que estou com as duas que se podem ouvir aqui:
porque as associo ao belíssimo e perturbante filme "Aquele querido mês de Agosto", com a mão do Rui.

E agora, o que faço?

Isto sempre me sucedeu. Mas agora é mais frequente com algumas canções.
Muitas são clássicas, outras em inglês, crioulo, árabe ou ronga, enfim. Às vezes, sequer, sem palavras...
Entram-me nos nervos, fazem tremer o coração e insinuam-se como doces paixões a que preciso de estar sempre a voltar... viciantes. Alucinadamente viciantes.
E no entanto porquê?
E o que faço agora?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Eddie Vedder - Guaranteed

I knew all the rules,but the rules did not know me, guaranteed!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

gripe A: bom senso e ciência

o rei vai nu: o caminho para as provas está aqui.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pichelaria

As poucas vezes que tenho ido ao norte nestes últimos 20 anos proporcionam-me quase sempre sensações inusitadas. Grande parte delas têm a ver com o espaço. Logo à partida, a revisitação de alguns espaços (sobretudo os que se mantêm inalterados) atiram-me muitas vezes para viagens no tempo. Outras vezes a constatação da transformação de outros desafiam-me a reagir.
Este sábado, na ida e volta a um casamento de um amigo nosso, dei por mim a conduzir um carro enfiado nuns tubos de esgoto que atravessavam os lugares mais insuspeitos. Tive uma sensação estranha a tentar orientar-me dentro duma canalização de escoamento de tráfego a que já chamaram estradas. Não se tratava desta vez apenas do trânsito a rasgar um campo bucólico que conhecíamos bem ou a alterar a relação que um agrupamento de casas tinha com um outro vizinho. Desta vez senti de forma assumida isso mesmo: a estrada como um cano de esgoto, destinada a escoar, de forma o mais eficientemente possível, os incontáveis cocós que passam o dia a fumegar de um lado para o outro. Tudo isto num território importante para mim, porque diferente de tantos outros territórios: o terreno físico das recordações de infância e adolescência, fértil em referencias e memórias fundamentais. Campo, para mim, da viagem sentimental, da nostalgia e do encontro com acontecimentos primordiais, o contrário, pois, do betão, do alcatrão e daqueles muros isoladores altíssimos que me dificultavam a orientação.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

17298

Após três anos e meio de vida, 17298 visitas e um número muito generoso de posts e de outras contribuições, voltei aos textos e às imagens que publicámos nos primeiros dias do blog. São quase todos revivalistas, nostálgicos, cheios de "símbolos" de outros tempos. São giros!

Confesso, porém, que o primeiríssimo post sempre me deixou intrigado, não só por desconhecer a sua autoria (no princípio tudo era posted by BKC), mas também por nunca o ter percebido.

Afinal, o que vem a ser isto? Terá sido escrito depois de (um bom) jantar? ;)

Who the fuck is Alice

Para finalmente se conseguir obter respostas a questões essenciais, que nos têm atormentado nestes ultimos anos: Afinal quem matou a Laura Palmer ? Alice..?!...Who the fuck is Alice...? Porquê que os três mais conhecidos da Lúcia eram segredo? Quem é o gordo à frente do Artur G.?

Posted by BKC at Quinta-feira, Janeiro 19, 2006 5 comments

segunda-feira, 27 de julho de 2009

ESV no Facebook

Existe um grupo no Facebook onde se podem reencontrar alguns ex-colegas e amigos:


chama-se ESCOLA SECUNDÁRIA DE VALADARES

"Grupo para todos os antigos alunos e professores que passaram pela então designada "Escola Secundária de Valadares", ou seja, desde a sua criação em 1978 (em D.R.) até 1992, altura em que mudou de designação."
Já por lá vi alguns nossos amigos comuns.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Mandaram-me como sendo um grafiti de Lisboa

Eu trocaria o Magalhães por um ministro que não me estivesse sempre a dar tanga!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sylvia Plath lê "Daddy"

"Velhote" em Lisboa

O Sérgio ofereceu-me hoje um. Estou a guardá-lo para amanhã ao pequeno-almoço. Vocês não estão mesmo a ver o quão bem sabe um velhote pela fresca da manhã quando se está a mais de 300km do Campolinho!!!

Professora Amélia

Hoje tive o enorme prazer de ter estado num almoço de homenagem à professora Amélia N, que se reformou.

Como não tenho jeito absolutamente nenhum para escrever aquele tipo de textos bajuladores, cheios de “inexcedíveis”, digo apenas o seguinte: A professora Amélia, para além de nos ter explicado Descartes, Kant, Hegel... fez com que muitos de nós Pensassemos. Enquanto alunos com algumas ideias e vontade de fazer coisas, sabíamos que podíamos contar sempre com o seu apoio – mesmo que às vezes isso implicasse nadar contra a corrente... Acima de tudo, sabíamos que a professora Amélia entendia a nossa adolescência e que gostava (e gosta) muito de nós.

Confesso que para mim é magnífico poder guardar na memória uma professora assim.


Mesa onde eu e Rui estivemos

Quem é, meus amigos?

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Forbidden Images

This short was made for the 72 Hour Film Festival in Frederick, Maryland.All of the clips used in this film came from a reel of 35mm nitrate, found in an old theater somewhere in Pennsylvania.This reel is now in the hands of the Library of Congress.The music used is a public domain midi file from archive.org, titled musicbox.

sábado, 27 de junho de 2009

Sem preconceitos!

Confesso que nunca o admirei... mas admito que em parte terá sido por desconhecimento! Neste momento em que não se fala de outro tema que não seja a morte de Micheal Jackson, deparo-me com coisas francamente interessantes (como este teledisco!) que me levam a "tirar-lhe o chapéu", e a sentir-me um pouco envergonhado por só lhe reconhecer valor depois dele ter morrido! Os preconceitos são lixados... Tal como o arqueólogo francês do século XIX, também eu declaro agora a "mea culpa d'un céptique!"

quinta-feira, 25 de junho de 2009

MORREU!

O fim de uma Estrela polémica!
Acabou de morrer, aparentemente devido a problemas cardiacos. Está a dar na televisão...

terça-feira, 16 de junho de 2009

80.000 €

80.000 euritos por mês daria para viver? Pois então é quanto o jogador de futebol Ronaldo ganharia se fosse tributado em 90% de IRS.
E isto é inveja? Não. É re-distribuição.
Quanto ao valor da transferência... é o mercado. E isso é sagradinho.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Cavaco tenta corrigir erro com 20 anos

"Cavaco Silva vai finalmente homenagear Salgueiro Maia, considerado o mais lídimo dos capitães de Abril. No âmbito das comemorações do 10 de Junho, que este ano decorrem na cidade de Santarém, o Presidente da República irá depositar uma coroa de flores junto à estátua de Salgueiro Maia.

Há vinte anos, quando era primeiro-ministro, Cavaco Silva recusou-se a conceder àquele militar uma pensão "por serviços excepcionais e relevantes". A atitude do então chefe do Governo provocou um sonoro coro de protestos, tanto mais que foi conhecida aquando da concessão de uma idêntica pensão a dois inspectores da extinta PIDE/DGS.

Contactada pelo Expresso, a viúva de Salgueiro Maia manifestou a sua "satisfação" pela homenagem que o Presidente decidiu prestar ao capitão de artilharia, responsável pela rendição de Marcelo Caetano no quartel do Carmo, na tarde de 25 de Abril de 1974. Natércia Maia não conhece pessoalmente Cavaco Silva. "Só me cruzei com ele uma vez, quando António Guterres tomou posse como primeiro-ministro. Não estava à espera desta homenagem e fiquei contente, pelo que representa de reconhecimento do papel do meu marido e dos valores com que ele sempre se identificou".

Natércia Maia estará presente, às 10 horas da manhã do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, junto ao monumento erguido ao seu marido. O mesmo não acontecerá com o presidente da Associação 25 de Abril. "Nós não fomos convidados e só soubemos pelos jornais", lamentou o coronel Vasco Lourenço. "Neste caso aplica-se o ditado: a casamentos e baptizados...". Vasco Lourenço observou que a associação que lidera "nunca foi convidada pelo Presidente Cavaco Silva para as cerimónias do 10 de Junho. Ao contrário do que sucedeu com os anteriores Presidentes da República".

Em 1988, o próprio Salgueiro Maia requereu a concessão de uma pensão destinada a contemplar os chamados "serviços excepcionais ou relevantes prestados ao país". A atribuição daquela pensão dependia obrigatoriamente de um parecer favorável do Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República. Com data de 22 de Junho de 1989, o parecer, votado por unanimidade, sublinhava que "o êxito da Revolução muito ficou a dever ao comportamento valoroso e denodado daquele que foi apodado de Grande Operacional do 25 de Abril". Enviado ao primeiro-ministro e ao ministro das Finanças, o parecer nunca foi homologado.

Esta recusa só viria a ser conhecida três anos depois, quando o executivo de Cavaco concedeu a mesma pensão a dois inspectores da extinta PIDE/DGS, António Augusto Bernardo e Óscar Cardoso. Bernardo foi o último chefe da delegação da DGS em Cabo Verde, enquanto Cardoso foi um dos pides que se entrincheiraram na sede da rua António Maria Cardoso e que fizeram fogo sobre uma pequena multidão, tendo causado os únicos quatro mortos da revolução.

Esta estranha dualidade de critérios do Governo provocou uma enorme tempestade política, que culminou com um polémico processo judicial instaurado pelo Supremo Tribunal Militar contra Francisco Sousa Tavares, devido à virulência das críticas que fizera na sua coluna no jornal "Público".

Por outro lado, o então Presidente da República, Mário Soares, também se demarcou ostensivamente. Dois meses depois dos dois ex-pides serem agraciados, Soares escolheu o Dia das Forças Armadas para condecorar, já a título póstumo, Salgueiro Maia com a Ordem Militar de Torre e Espada.

A escolha não foi por acaso: era a única condecoração portuguesa que dava direito a uma pensão..."

Texto publicado no Expresso de 5 de Junho de 2009


Vou repetir esta parte: "Cardoso foi um dos pides que se entrincheiraram na sede da rua António Maria Cardoso e que fizeram fogo sobre uma pequena multidão, tendo causado os únicos quatro mortos da revolução"

Centro de Reabilitação Física


Aqui está a imagem que saiu no JN do projecto a construir nos terrenos do sanatório... mas o edifício mantêm-se, conforme se vê na imagem.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Death of a Rainbow Warrior


Lembram-se disto? 2 agentes secretos franceses (sim, ao serviço do estado francês) colocam bombas num barco da Greenpeace ancorado em Auckland na Nova Zelândia. Morre 1 fotógrafo português.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

TED : : Yann Arthus-Bertrand captures fragile Earth in wide-angle

Também vai chegar a Portugal, o filme "Home" de que Yann Arthus-Bertrand fala na apresentação acima. A versão online em português está aqui: http://www.youtube.com/watch?v=tCVqx2b-c7U&feature=channel

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Cine Brazão : JUN-JUL


Porque não existe um sítio na internet com esta programação...(perguntava o Rui noutro dia) aqui fica.
As sessões são normalmente às quartas. Ver onde diz CTEB

terça-feira, 2 de junho de 2009

Em Murça... hoje.

BKC

BKC, segundo M., minha filha, significa "Bananas aos Kilos Compram-se"!!!

Acabou de mo revelar...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

sanatório marítimo do norte

estive lá ontem, um fim de tarde muito quente (ali impossivelmente sereno): ouvia-se o rebentar das ondas do outro lado do pinhal e o calor a pousar pesado no que resta das varandas. todo o edifício a olhar teimosamente o mar, como se ainda fosse urgente sorver o iodo e a luz dourada do poentes do norte.







sexta-feira, 29 de maio de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Nunca vi nada assim!

enviado pela Sofia

Explicações que precisava (link)

Entender a geração que ensino, e as suas preocupações... Basicamente, estamos lixados com um "F"!

Boa!


Eviado pelo Jó...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Mas que belo serão.... no Cine Brazão


Ontem, quarta-feira, fui ver o filme "Paris 36" ao Cine Brazão. A quem estiver por perto informo que passaram lá o "Milk" o "Valsa com Bashir" entre outros... tudo sem pipocas!!!!

Encontrei a Elsa...  tarammmm ... das sapatarias Guerra...  

terça-feira, 19 de maio de 2009

Bugge Wesseltoft outra vez...

OUÇAM QUE VALE A PENA!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

The Mom Song

Enviado pelo Rui P.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Em memória...

... de alguém de quem quase todos nós se recordará para sempre. Vasco Granja faleceu hoje, aos 83 anos.

Disse um dia na TSF que se fosse um herói da banda desenhada gostaria de ter sido o Tintin!

XXXX

domingo, 26 de abril de 2009

professores que marcaram - o ciclo de Valadares

agora chamamos-lhes 5º e 6º anos de escolaridade mas antigamente eram apenas "o ciclo", ou a escola preparatória. muitos de nós fizeram esses 2 anos nos pré-fabricados de uma casa velha na Rua Prof. Amadeu Santos. na casa principal funcionava o Conselho Directivo (a temível Profª Madalena), a papelaria, o bar e a secretaria. no último andar de uma espécie de torre o chão tinha buracos pelo que estávamos proibidos de lá ir, mas íamos na mesma. no terreno à volta havia uma capela onde tínhamos música e uma piscina vazia dentro da qual os rapazes jogavam futebol. os WC eram umas casas anexas, enormes, com r/c e 1º andar e estavam sempre imundos e com as portas avariadas (ainda hoje tenho pesadelos com WC semelhantes àqueles).

lembro-me bem apenas de uma profª, a de Estudos Sociais, a profª Teresa Cunha. Estudos Sociais era uma disciplina onde falávamos do 25 de Abril e da liberdade e onde estudámos a recentíssima Constituição da República. a profª Teresa era muito jovem, ou assim me parecia. usava um cabelo armado (tipo Mafaldinha) e injectava-nos de um entusiasmo pouco habitual naqueles tempos de escola.

lembro-me ainda, menos bem, do prof de Música, magrinho, de óculos, que distribuía xilofones, paus e ferrinhos por todos e nos punha a cantar uma canção que já então me parecia muito sinistra: "Josésito / já te tenho dito / que não é bonito / andares-me a enganar / chora agora / Josésito chora / que me vou embora / para não mais voltar".

e do ciclo é tudo. as marcas que nos deixaram os profs significam coisas diversas: umas vezes admiração, outras algo que nos estruturou como pessoas, outra apenas estranheza, outras ainda algo que não compreendemos sequer porque foi marcante.

alguém se lembra de algum destes profs?

professores que marcarm

alguém deu a sugestão de falarmos aqui dos profs que nos marcaram e eu tive esta semana uma experiência interessante a esse respeito. uma colega de trabalho perguntou-me se o nome Emeletina me dizia alguma coisa e eu que sim, que tinha tido uma professora de Inglês com esse nome. era a sogra da minha colega. e como descobriram? a minha colega estava a trabalhar em casa despachando trabalho meu enquanto eu estava de férias e a professora Emeletina reconheceu o meu nome escrito algures. perguntou se eu tinha uma cara redonda e sardenta e concluíram que era mesmo eu.

lembro-me bem dessa professora que nos ensinou Inglês no 10º e 11º ano porque foi ela que me recomendou a leitura - em inglês - de um dos livros da minha vida: The Razor's Edge (o fio da navalha) de W. Sommerset Maugham. fui procurá-lo à prateleira dos livros mais amados e ele lá estava, lido e relido, sublinhado e com aquele cheiro das páginas ásperas e amareladas dos livros de bolso da Penguin. na primeira página o meu nome e uma data: 17 de Dezembro de 1981. impressiona como eu já era gente há esse tempo todo.

reencontramo-nos no dia seguinte, pela mão da minha colega. a professora está igualzinha à imagem que guardo dela: o seu penteado alteado sobre a fronte, os óculos, a mesma saia e blusa, a mesma voz. quase trinta (trinta, sim) anos depois. mostrei-lhe o livro emocionada e fiquei babada quando me disse que também a marquei, que ainda se lembra dos meus testes e dos comentários que neles deixava.

Vladimir Ashkenazy

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Jó, quando eu for artísta pinto mais...

Clica na imagem que ela cresce, cresce, cresce, até ocupar o monitor todo.
XXX
Acrílico (entre outras porcarias) sobre tela. 120 cm x 100 cm.
Ana Sã em desvaneios nocturnos... com gin tónico no copo e funkadelic no ouvido.

Daqui a uns tempos "nocturnos" escreve-se sem "c"... a nocte ficará mais pobre, e o Chopin tocará em brasileiro.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

'rais parta a pintura...



porque um gajo apaixona-se por ela e não pensa noutra coisa...

comigo é assim!
quando vejo e gosto, não resisto. dói-me o corpo se não a vejo.
fico triste e com saudades, à noite, a pensar nela. 'rais a parta'...

hoje foi um pintor colorido, de gaia. nunca o tinha visto. mas hoje espetaram-se-me duas telas nos olhos e já nem sei pensar em mais nada...
fui-me tentar distrair a olhar para o jaime isidoro (suave e excelente mestre, recentemente desaparecido, a quem presto homenagem!) e para o livro do antónio quadros, sinaleiro das pombas, caminheiro de moçambique, muitos anos de fuga da ditadura, onde sabia tanto de abelhas como de cores, de arte, de teatro e de construir uma sociedade poscolonial justa.
não. sim. esqueço-me por momentos, mas depois volta a saudade das cores do pintor de hoje. de gaia, já morto. e da fotografia no livro, com o gato ao colo, em frente à tela...
porra! rais parta a pintura e mais o vício dela...

Aceitam-se comentários e identificações...


Quem é quem?

O que fazem estes rapazes, todos vestidos da mesma maneira, em 1984?
Quem os mandou subir para o muro?
Estão com frio?
Onde estão os números 2, 8 e 9?
(Quem matou Laura Palmer? - esta não é daqui!)
Já havia crise nesta altura?
Quem usa joelheiras vermelhas é do benfica?
Que mar é este?
Em que estão a pensar estes rapazes? E tu?
O que é que vão comer ao lanche?

Assim se faz antropologia, entre outras coisas.
Espero bons comentários!!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

ter ou fazer bebés. daqui ou dali


Precisamos de bebés. Daqui ou dali...
Bebés. Precisamos de crianças, de novas vidas. Novas perspectivas. Para fazer frente à morte, ao pôr-do-sol e a outras coisas angustiantes...
É "vox populi" que tudo tem remédio. Tudo se resolve. Menos a morte.
(espero que também a crise tenha resolução...)
E estranhamente  a resolução de tudo vem sempre embrulhada em tempo. Que, sendo o ingrediente mais importante da vida, é também a  melhor garantia da morte! É estranha esta aritmética do tempo... dá num lado e tira no outro!

Fazer e ter crianças, daqui ou dali, é a única arte possível e impossível de fazer frente à morte. Arte imperfeita, mas a única que - até agora - conhecemos. Novas vidas, novas perspectivas, seduções, emoções. Fios institivos de sobrevivência da espécie.

Fazer e ter bebés. Vida. Contra a morte.

Há quanto tempo não comem bolacha Maria?


Qual Sócrates, qual Obama, qual TGV, qual quê...

Saber há quanto tempo é que não comemos uma bolacha Maria é que é uma questão de elevada importância. O resto, meus amigos, são minudências.

E se souberem há quanto tempo é que não comem, interroguem-se então se a última que degustaram era da Nacional ou da Triunfo. Isso sim, isso é que é uma preocupação de primeira linha.

Hoje fui ao funeral de um colega de curso. Mais um... Posso dizer-vos que acho mesmo que não vale a pena perder o precioso tempo que temos com outra coisa que não seja a problemática da bolacha Maria.

Aqui fica a recordação do João Antunes.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Chamada

Ok. Vamos fazer a chamada para ver quem anda por cá.

Sanatório Marítimo do Norte

















Quanto mais sei sobre este sanatório, mais quero saber.
E afinal porque está naquele estado?
As imagens acima pertencem a um artigo da revista "Osteófito" de Novembro de 2007

terça-feira, 31 de março de 2009

E voltei lá


à ESV (agora ESdr.FA).


Voltei lá através aqui do blogue e do convite que os moços do 8º me fizeram para os ir ver fazer coisas na festa de fim de período.
Simpáticos e educados como são tinham mandado um Cd com fotografias e um filminho de termos estado a "pesar e a medir sons".  E não é que os sacanas dos moços fizeram coisas à 8º ano?

Teatro em que eram primos e faziam de números. Desinibidos e com humor. Cantaram "Wild World" do Cat Stevens. Em coro e com as pernas a balançar, sentados na beira do palco, a olhar para os papéis das letras enquanto por trás, na tela, passava o karaoke... E estavam a gostar de cantar... como se aquela música fosse tão deles como é nossa!

Depois um dos moços disse as suas poesias. Com estilo e a entrega de quem gosta de poesia. (assim como a Célia e a João com o "cântico negro" do Régio, noutros tempos...) E o moço contou com à vontade a histórica de como a professora de português lhe tinha perguntado pelo messenger se fora realmente ele a escrever aquilo! E ele disse que sim, no messenger. E a professora voltava a perguntar, mas foste mesmo tu? E ele: "fui stora!" e acrescentou "é verdade stora! Olhe, já está a chorar! Não chore!" E a malta da turma bateu palmas à stora, de quem devem gostar muito.

Depois não pude ficar para o resto, mas eles estavam muito contentes e eu gostei bastante do que vi.

E terei todo o gosto de lá voltar. Melhor, aproveitarei qualquer oportunidade que se me ofereça para lá voltar... (talvez o "concurso da gritaria" que lhes propus. Um dia, com instrumentos de medição acústica, a ver quem tem, na escola toda, "a vozinha mais fininha" e o "vozeirão mais trovão"!)

Afinal ainda se sonha e gosta de poesia e de música na ESV. Parece que certas coisas não mudaram assim tanto. Pelo menos a banda sonora...

António Reis

Esquecimentos – Será que o foram?

Por Rui de Castro

Passou no dia 11 de Setembro o nono aniversário da morte do Poeta Cineasta António Reis, valadarense ilustre que, talvez porque sua terra dele injustamente se esqueceu, se esqueceu também dela, na medida em que, de há décadas, não tínhamos o prazer de ver por Valadares o "Toninho" Reis como por cá era conhecido em seus verdes anos.

António Reis viveu a sua meninice e juventude numa casa que existiu defronte do campo de jogos do Futebol Clube de Valadares, adjacente à antiga "loja do José Ribeiro" e no local onde depois foi construído um prédio que alojou uma barbearia (Albino Azevedo e Manuel Teles) e uma mercearia (Joaquim Nogueira da Rocha e actualmente a família de Ernesto Tavares).

Hoje o "Toninho" Reis seria considerado uma criança sobredotada. Ainda na Escola Régia, já os colegas, por dois tostões, podiam ver filmes mudos passados em máquinas de projectar por si construídas. E isto parece que diz tudo quanto à sua tendência para a arte cinematográfica e também para a arte nas suas diversas manifestações, sendo de realçar a poesia, também a eleita do seu coração, através da declamação que fazia primorosamente e, ainda, da publicação de uma vasta obra poética do maior nível artístico.

Sabem todos os valadarenses - ou se calhar nem o sabem - que os poetas Ary dos Santos e Adriano Correia de Oliveira, dois grandes artistas, sem dúvida, têm os seus nomes perpetuados em ruas de Valadares, mas não conseguimos compreender como é que um filho da terra, com o nome de António Reis, esqueceu aos responsáveis por estas "ninharias" da cultura e da justiça que deviam prestar homenagem aos filhos de uma terra que em vida a souberam dignificar. Ainda está a tempo. Será que Ary dos Santos sabia onde é Valadares de Gaia?

Talvez venha a talhe de foice e por idênticas razões atrás apontadas, referir que Guilherme Camarinha, um artista plástico de nível mundial que nasceu em Valadares, embora pouco tempo cá tenha vivido, não tenha ainda merecido uma qualquer referência na toponímia local.

Mas há mais! Muitos mais! E nisso haveremos de falar proximamente.

Valadares está inçada, pelo menos na zona litoral, por nomes de navegadores. Facto que, se é como é, muito louvável, enferma, no entanto, pela sua demasia e falta de sentido local, parecendo-nos, por isso, que deveria ser assunto a rever. Só de Vasco(s) da Gama... é uma fartura!”.

Inicialmente publicado em Orfeão 8 (Janeiro de 2001), Valadares, Orfeão de Valadares, p. 6.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Mais ESV

Clicar na foto que tem a sua piada



Os meus olhos já mingaram. Já posso escrever. Explicando: troquei um colírio por outro e as minhas pupilas ficaram do tamanho de azeitonas durante seis dias! Azelhice...

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Mas o que me levou a postar neste preciso momento foi a leitura do texto do Jó e do comentário do Rui. De facto, há muito que não falavamos da ESV. Talvez por isso o post do Jó tenha caído tão bem...
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Há meia dúzia de anos fui com uma malta que não tinha nada a ver fazer um jogo de basquete lá no liceu. Num domingo à tarde, talvez. Quando a certa altura o cansaço me deixou em "quase-coma", resolvi ir dar uma volta pelos locais onde dantes "pousavamos". Quando cheguei ao "pouso" principal, junto às janelas da sala 27, vi que numa das vigas de betão - naquelas que suportam as placas de fibrocimento - estavam escritos os nossos nomes a giz e, claro, BKC. Foi uma sensação incrível. De apropriação. De perenidade. De viagem no tempo.
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De repente vi o murete onde nos sentavamos cheio de gente, amigos e colegas, pastas, mochilas e capacetes. Uns sentados, outros deitados. Ao sol. Vi lá pousada uma caixa de lata avermelhada que eu usava para guardar o material de Arte e Design, onde escreveram a marcador de acetato esdroje e chemanata... Ouvi no silêncio daquele domingo o reboliço frenético do intervalo grande. E de súbito alguém que me perguntava se eu ia dar tiro...
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Lembro-me bem que foi o Nossa que escreveu a pedido os nossos nomes na viga. A façanha foi pendurar-se com uma mão e escrever com a outra. E assim lá ficaram nomes como Xaninha, João, Mónica, Rui, Jorge... Ficaram lá décadas.
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Há relativamente pouco tempo voltei à Escola. Já não me lembro por que razão. Fui espreitar a viga... já não existíamos.
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E ao que parece, tudo vai deixar de existir: pelo que me disse o Jó, o Liceu há-de ir abaixo... Tal como fizeram os alemães com o muro de Berlim, também nós iremos guardar um pedacinho de betão para mais tarde recordar. Mas neste caso, uma época do caraças!
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PS. Alguém sabe porque é que a ESV se chama Joaquim Ferreira Alves? Com todo o respeito que possa ter pelo senhor, nunca percebi qual a relação...

quarta-feira, 25 de março de 2009

Muito nabo na ESV

é o que eu sou nabo aqui, na coisa do blog.

apenas aqui, porque no resto até não me dou mal com os computadores e a internet e tal... mas isto é mal da geração. ainda hoje a prima que é médica, um pouco mais velha que eu, se queixava que não aprendera nada disto na escola e preferia usar o tempo a ver doentes do que a tentar fazer coisas no computador. um ano mais que eu!!! colega do nossa!!! info-excluída!!!

tinha prometido. aqui vai na minha nabice bloguística e de jó.
regressei à ESV há pouco tempo para "pesar e medir o som", com duas turmas do 8º ano. coisa de ciência e de acústica...
não havia prado. estavam lá carros estacionados.
o porteiro foi da minha turma. não me lembrava do nome, mas lembrava-me que já na altura usava o casaco pousado em cima dos ombros, tinha as mãos nos bolsos e um fino bigode... pareceu-me que eu é que tinha estado ausente muito tempo. ele estivera sempre por ali...
não cheguei senão à primeira porta onde se pode entrar agora. não existia quando lá éramos alunos...
havia uma escada para o primeiro andar, onde os bck chegaram a tocar. não vi a professora ana maria, nem a olímpia... nem a esperança, nem o barbosa "estás nervosa?". muito menos a mota na papelaria...
não faço ideia se há associação de estudantes ou se no carnaval alguém atira sacos cheios de água a alguém, ou se há "peidinhos engarrafados". provavelmente ninguém de lá sabe o que é o "games" ou "caemes"... e o "brilhantina" é só uma resplandecente recordação da nossa passagem ali. "já teminou o seu período lectivo?"... ninguém me perguntou, e que pena tive!

disse aos alunos - que educadamente me chegaram para pesarmos e medirmos sons - que ali tinha aprendido algumas coisas das mais importantes da minha vida. e vieram-me lágrimas aos olhos, caraças!!! vocês só estavam ali na minha memória, caraças... não me mandaram à merda nem um beijo na boca, ou um torrão ao focinho, nem me mandaram um ovo à cabeça ou disseram que era feriado a português, caraças... fiquei emocionado a pensar o que é que me tinha acontecido assim tão bom, ali!!!
foram vocês, caraças! foi o que melhor que me aconteceu!!! ter-vos perto e aos professores intemporais dos anos oitenta. tantos e tão bons!
deixo aqui o repto de os nomearem. nomeio apenas o "prancha" e a "amélia", para aperitivo...
ficais com a incumbência de lembrar aqui os PROFESSORES fantásticos (e os outros, que também nos marcaram!!!!) que tivemos na ESV!

pois com os moços do 8º estivemos para ali a falar, a preparar "o português do futuro", mais esclarecido em ciência e acústica, mais feliz de ciência (e ainda bem!!!), com menos "antónias", e eu também contente.
faltamos lá todos. eu e vocês que jogámos reiguebi em duas equipas de "bêbados e drógádos". eu e vocês que fomos a passeios que, entre outras coisas, passavam pelos alpes e o algarve.

pois talvez se saiba mais de acústica naquela escola, mas ainda não se sabe tanto sobre mugustos e motas como já se soubo no passado...
falta a vossa ajuda para que se reconstrua aqui ainda mais uns poucos dessa memória incial da ESV, em 1978/9 !!!

J
 7º E, 8º F, 9º E, 10ºB, 11º A, 12º A... (1978/9 e por aí adiante!)

É do caraças...

Rui,

tal como eu tenho a difícil incumbência de arranjar noiva condizente para um amigo goês (há cerca de 8 infrutíferos anos...) por encomenda pai dele... também tu ficas com a incumbência de fazer uma cena cinematográfica musical com a intensidade desta... tens mais vinte e cinco anos para o fazeres!!!!
Eu colaboro no que achares bem!

Abraço

J

sexta-feira, 20 de março de 2009

Almoçou Rato Demais

É possível fazer algo de útil com os Pearl Jam que não involva uma central de incineração e/ou tampões para os ouvidos e/ou a confiscação dos instrumentos por ordem do tribunal? É possível. Vejam:

sexta-feira, 6 de março de 2009

quinta-feira, 5 de março de 2009

Bio Ria

Quem quer vai. É fácil e não se paga.


É um local fantástico para um passeio óptimo em família ou em turma, a pé ou de bicicleta.
Bio Ria, em Salreu, perto de Estarreja. Na área de influência da Ria de Aveiro.

Estivemos lá terça, dia de Carnaval, e ficámos muito bem impressionados. Fomos com as bicicletas no combóio desde Miramar até Salreu. Óptimo, sem problema. As bicicletas não pagam (embora estejam sujeitas à autorização do revisor para serem transportadas). Regressámos da mesma maneira.
O início e fim do percurso BIORIA  é a 400 metros do apeadeiro de Salreu. Não tem nada que saber. O centro de acolhimento ainda está em construção, por isso não há ninguém, se não se tiver combinado previamente. Pode-se marcar antecipadamente uma visita. Penso que é com a câmara municipal, de qualquer forma o "site" tem essa informação. Lá no local a informação está escrita nos placards que vão acompanhando o percurso. Também está na internet.

O percurso é muito bonito, variado e sempre plano. Não tem quase sombras. Só no início e a meio dos 8,5 kms do percurso. Vêem-se permanentemente aves de todas as espécies. Ouvem-se muitos tipos animais. A natureza é verdadeiramente portentosa, naquele sítio. Passa-se por arrozais, sapais, canaviais, margem do rio, etc. Disseram-nos que as melhores horas são o amanhecer e o entardecer quando os animais estão mais activos.
Nós vimos águias de vários tipos, milhafres, garças de várias espécies, gaivinas, patos de várias espécies, muitas aves pequenas que não distinguimos mas que incluem felosas, rouxinóis, etc. Milhões de rãs, etc. Gostámos imenso. Começámos o percurso de bicicleta cerca das 10:30 e terminámos c. das 13:00. Parámos muitas vezes a ver as aves, as plantas e animais e para fazer piquenique. Andámos sempre com vagar. A pé demora-se seguramente 3 horas (talvez para mais) Pareceu ideal para fazer actividades de jovens: com bicicleta ou sem bicicleta (a M acha que é muito comprido para fazer a pé, mas deve ser porque tem um bocado de preguiça... Na realidade ela gostou muito de fazer o percurso de bicicleta com as primas) com famílias (o percurso todo é demorado, mas pode fazer-se apenas uma parte e regressar para trás) ou sem famílias.


Quem dera lá poder estar todos os dias...