Viva a droga.
Viva, a droga?
(é) Viva, a droga!
Viva! Há droga?
Vi. Vá!... a droga?
Não precisa de ser tabu, o tema. Mas também não me parece necessário escarafunchar.
A vivência pessoal e colectiva da droga na nossa geração e no(s) nosso(s) grupo(s) e círculos de amizade fez, claro, parte integrante da nossa história.
Tem havido o bom senso de contornar a evocação da droga (e sobretudo no que toca à identificação individual) no blog, uma vez que o assunto é sujeito a variados pontos de vista e pode até molestar a sensibilidade de posturas muito diversas actualmente em relação a ela.
Ainda assim, e porque fotografei hoje esta parede, não resisti a abordar aqui assunto. Assim. De caras para a parede.
Viva, a droga?
(é) Viva, a droga!
Viva! Há droga?
Vi. Vá!... a droga?
Não precisa de ser tabu, o tema. Mas também não me parece necessário escarafunchar.
A vivência pessoal e colectiva da droga na nossa geração e no(s) nosso(s) grupo(s) e círculos de amizade fez, claro, parte integrante da nossa história.
Tem havido o bom senso de contornar a evocação da droga (e sobretudo no que toca à identificação individual) no blog, uma vez que o assunto é sujeito a variados pontos de vista e pode até molestar a sensibilidade de posturas muito diversas actualmente em relação a ela.
Ainda assim, e porque fotografei hoje esta parede, não resisti a abordar aqui assunto. Assim. De caras para a parede.
Eu deixei a droga.
Vila do Conde. 16 de Julho, 2006
...E não me lembro onde!
9 comentários:
eu também a deixei e lembro-me bem onde
dentro em breve completar-se-ão 13 anos
estava a afundar-me num poço (de droga)
já só tinha o pescoço de fora
mas, já muito perto do "fim da linha", mãos amigas puxaram-me a tempo
nunca a evocaria aqui, a não ser pelo que de positivo ela me ensinou
mesmo agora, apesar de alguns "bons" (bons??!! nã..)momentos passados com "ela" como companhia, acho muito sinceramente que foi tudo tempo perdido
se pudesse, puxava o filme atrás e cortava essa parte
obviamente anonymous, não que tenha problemas em falar disso, mas quando o faço, gosto de saber com quem estou a falar
ah, as mãos amigas também por cá andam
:)
olá Inês, não sou o anónimo que estás a pensar
costumo assinar mas desta vez por conveniência (tema delicado) não o fiz
sabes bem quem eu sou (continuas um pouquito distraída, não Inês?)
só comentei este tema por um lado, porque o imbecil que pintou aquilo ainda deve andar pela fase cor-de-rosa.
ainda não deve ter chegado à dolorosa, se não, não pintava aquilo
por outro, porque às vezes também nos faz bem falar de determinadas coisas que nos marcaram negativamente e que infelizmente não podemos esquecer
já me esquecia
“ah, as mãos amigas também por cá andam” em mais que um sentido: mãos amigas=pessoa amiga, as mesmas mãos que me sacaram do poço, também teclam neste blog
o que me surpreende nesta matéria, (entre muitas outras coisas) é que se as nossas gerações despertaram para "pilulas douradas" via cinema, musica e lendas (locais, regionais e internacionais) em que se glorificava o consumo (ou pelo menos era assim que nós viamos os ditos filmes etc) sem nunca termos contacto com o "contraditório" isto é; os efeitos nefastos que dai resultavam...hoje em dia toda gente tem acesso a informação sobre os "niveis" aonde se desce via drogas...no entanto o problema persiste...as motivações serão muito fortes e definitivamente ultrapassam a razão
Já que se fala tão a sério, queria aproveitar para manifestar o meu apreço pelas "mãos amigas" que possibilitaram que muitos de nós não desaparecessem pelo cano numa altura em que sem um pequeno (ou grande) empurrão seria bastante mais dificil ter forças para lhe escapar.
Pessoalmente passei pelos pingos da chuva, mas o que não faltou a nenhum de nós foi a experiência de viver entre molhados. Na maior parte das vezes muito próximos e com as dificuldades que se conhecem.
Como o "anónimo conhecido", não tenho muita vontade de abordar o tema. Preferia até que ele não existisse de todo nas nossas vidas. Mas já que aqui estamos, desta maneira (e até provávelmente com formas bem diversas de ver a coisa) aproveito para agradecer por outros e por mim aos amigos que por aí andam.
sim, como diz o Nuno, noutros tempos glorificava-se aquela forma de vida e pouco se falava nos malefícios
realmente, hoje em dia com tanta informação, o problema persiste e com muita gravidade
é difícil entender os motivos porque isso ainda acontece
mesmo assim só me (nos) "molhei" ("molhamos") porque não fui (fomos) suficientemente forte (fortes) para resistir
;) rui
este "anónimo conhecido" (tu tb. sabes quem sou) está igualmente grato às "mãos amigas" (tb. as conheces) que fizeram com que eu desse o pequeno grande passo, bem como outras mãos que o fizeram (fazem) a outros “molhados”
bem... talvez um dia, aqui ou noutro sítio, possa escrever ou falar abertamente, sem todo este mistério
espero que percebam
A discrição não é um mistério.
É fácil perceber.
Inês ... no problem
tens razão o nome só diz algo a quem nos conhecer
por mim não te preocupes, pois ambos sabemos dessas "nódoas" que mancharam as nossas vidas
mesmo assim preferi não me expor... muito (de certeza que há pessoas que já me devem estar a reconhecer
esta é para ti: "-quem é vivo sempre aparece"
:) chegaste lá? acho que sim
bjs.
Temos um elemento dos Graxistas Anónimos no nosso blog!
Acho que se enganou na sala ;)
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