Pois! Algo de excepcional aconteceu-me hoje de manhã, de forma praticamente imprevisível: Estive a jogar futebol com um grupo de advogados colegas da Cristina, no campo do Esposende! Campo relvado e tudo. Balizas com rede e tudo. Árbitro e tudo. E também havia daquelas t-shirts que servem para dar a mesma cor a uma das equipas - daquelas que se vêem na televisão quando os jogadores estão a treinar... Tudo muito profissional.
A Cristina tinha-me dito que era um jogo de brincadeira entre colegas. Porém, quando cheguei ao campo e me fui equipar nos balneários (sim, nos balneários do estádio!!!) deparei-me com um grupo de gajos porreiros que punham ligaduras nos pés, punham caneleiras, tinham chuteiras, camisolas, calções e meias de futebol.... Era claramente uma brincadeira entre colegas advogados, não há dúvida! Eu tinha uma t-shirt da feira, uns calções de praia, umas meias do continente e umas sapatilhas dos chineses! O único comentário que ouvi foi o seguinte: "jogar de sapatilhas no relvado cansa mais". "Ok!", pensei eu, "cansa mais se eu andar a correr feito tolinho..."
Bem, mas a aventura começa agora: iniciei o meu aquecimento para evitar lesões, correndo à volta do campo. Logo aí percebi o que queria dizer o comentário do outro rapaz: é que as sapatilhas escorregam muito na relva e a sensação que se tem é que se está a jogar futebol no gelo com solas de plástico! Depois tive uma outra sensação estranha: é que nunca mais chegava ao outro lado do campo! Aquilo é grande para caraças. Por isso, logo após o aquecimento já estava pronto para tomar um banhinho e ir comer uma sande de presunto no bar da praia!
Mas o pior ainda estava para vir. O árbitro, um senhor lá do futebol, perguntou se eram os 45 minutos. O pessoal (but me!) respondeu em unissono que SIM! E o pánico instalou-se....
Mas pronto! Ainda toquei na bola umas três ou quatro vezes. Depois quando já não podia mais refugiei-me na baliza. Claro que nesse preciso instante "mamei" logo um golaço... depois foram mais dois ou três. No entanto, acreditem, ainda defendi uns tiros... mas geralmente, nesse processo, tropessava em mim próprio, escorregava por causa das sapatilhas e acabava por defender sem saber exactamente como.
Agora que é noite e escrevo isto no escritório da Cristina - ela está a dormir há horas - sinto-me como se tivesse tido um acidente. Mais especificamente, como se um TIR tivesse chocado de frente contra mim... estou paralisado da cinta para baixo. Cada perna pesa 50 Kg. E os pulsos (não por causa das defesas mas por ter estado sempre a cair) estão completamente empenados... Mas parece que amanhã ainda vai ser pior. Nos pés só tenho um milhão de bolhas... Quem me manda a mim, sapateiro, tocar rabecão?!
PS. Perdemos 4-2!
A Cristina tinha-me dito que era um jogo de brincadeira entre colegas. Porém, quando cheguei ao campo e me fui equipar nos balneários (sim, nos balneários do estádio!!!) deparei-me com um grupo de gajos porreiros que punham ligaduras nos pés, punham caneleiras, tinham chuteiras, camisolas, calções e meias de futebol.... Era claramente uma brincadeira entre colegas advogados, não há dúvida! Eu tinha uma t-shirt da feira, uns calções de praia, umas meias do continente e umas sapatilhas dos chineses! O único comentário que ouvi foi o seguinte: "jogar de sapatilhas no relvado cansa mais". "Ok!", pensei eu, "cansa mais se eu andar a correr feito tolinho..."
Bem, mas a aventura começa agora: iniciei o meu aquecimento para evitar lesões, correndo à volta do campo. Logo aí percebi o que queria dizer o comentário do outro rapaz: é que as sapatilhas escorregam muito na relva e a sensação que se tem é que se está a jogar futebol no gelo com solas de plástico! Depois tive uma outra sensação estranha: é que nunca mais chegava ao outro lado do campo! Aquilo é grande para caraças. Por isso, logo após o aquecimento já estava pronto para tomar um banhinho e ir comer uma sande de presunto no bar da praia!
Mas o pior ainda estava para vir. O árbitro, um senhor lá do futebol, perguntou se eram os 45 minutos. O pessoal (but me!) respondeu em unissono que SIM! E o pánico instalou-se....
Mas pronto! Ainda toquei na bola umas três ou quatro vezes. Depois quando já não podia mais refugiei-me na baliza. Claro que nesse preciso instante "mamei" logo um golaço... depois foram mais dois ou três. No entanto, acreditem, ainda defendi uns tiros... mas geralmente, nesse processo, tropessava em mim próprio, escorregava por causa das sapatilhas e acabava por defender sem saber exactamente como.
Agora que é noite e escrevo isto no escritório da Cristina - ela está a dormir há horas - sinto-me como se tivesse tido um acidente. Mais especificamente, como se um TIR tivesse chocado de frente contra mim... estou paralisado da cinta para baixo. Cada perna pesa 50 Kg. E os pulsos (não por causa das defesas mas por ter estado sempre a cair) estão completamente empenados... Mas parece que amanhã ainda vai ser pior. Nos pés só tenho um milhão de bolhas... Quem me manda a mim, sapateiro, tocar rabecão?!
PS. Perdemos 4-2!
3 comentários:
Bem gostava de ter visto. Já me proporcionaste uma sessão de riso com lágrimas e tudo.
A mim e à Gabi, aqui na capital...
eu também tropeÇei de riso
Ainda tenho os olhos húmidos das risadas que me provocou a tua descrição dessa aventura futebolistica. Estou mesmo a ver o filme!!! :)
Votos de boa recuperação!
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