Noites sem nome, do tempo desligadas,
Solidão mais pura do que o fogo e a água,
Silêncio altíssimo e brilhante.
As imagens vivem e vão cantando libertadas
E no secreto murmurar de cada instante
Colhi a absolvição de toda a mágoa.
Sophia de Mello Breyner Andresen
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Noites sem nome
Posted by Rui at segunda-feira, novembro 17, 2008
Labels: suspiro
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