domingo, 24 de setembro de 2006

a opinião


este foi o artigo do Ping-Punk que deu origem ao episódio que contei abaixo, em comentário ao post do Luís sobre o prof. IV. claro que hoje o acho um artigo irritante, mas isso não era nada comparado com a urticária que me causavam as aulas dele. e no artigo nem sequer contei, não sei se por pudor, se por distracção, os episódios de escarraria pela janela fora. Artur, tu estavas lá, podes corrigir-me se eu tiver exagerado.

4 comentários:

Anónimo disse...

É verdade, sou testemunha. Recordo-me bem da tua crispação, que era mútua, de resto, para com IV. No entanto, tu, tal como eu aliás, e sabes bem disso,facilmente criávamos forte empatia com os professores ou, ao invés, tremendo choque. Tínhamos presenças fortes, éramos bons alunos e muito bem "constituídos". Já agora, esse espírito era patente entre nós os dois através de frequentes discussões e picardias que tínhamos nas aulas, lembras-te?
Quanto ao IV, também foi ponto de discórdia entre os dois. Lembro-me de falar com o Camné e com o Neos sobre isso.
Quanto à Crisitna, ficavas mais preocupada tu do que a própria!
O IV tinha um comportamento comigo muito simpático, julgo que te lembras, e nunca tive nada a apontar-lhe. Ele conhecia a minha família e talvez por isso fosse mais agradável comigo, como aconteceu com outros professores, ainda que erradamente.
Por mim, sempre descontei algumas palhaçadas que fazia que me pareciam mera fanfarronice sem consequências. Ele sabia que assustava alguns mas que não tinha efeito algum sobre outros. Acho que tinha bom coração.
E tu, às vezes, também tiravas as pessoas do sério.
Não me lembro do fenómeno da assinatura mas também acho-o ridículo e demasiado mesquinho.

Anónimo disse...

Só quero acrscentar o seguinte:
Alguns comportamentos pouco recomendáveis do IV nas aulas nunca me chocaram à época. Por inacreditável que possa parecer. Nem a mim, nem a outros colegas e amigos nossos.
Reconheço que, hoje, se tivesse um filho, ou filha, claro, como aliás tenho, que chegasse a casa e me contasse episódios semelhantes, eu não sei como reagiria. Provavelmente reagiria mal. Mas, também porque não teria assistido aos episódios. Por isso é que eu terminei no primeiro comentário com a ideia de que só a alguns são permitidos certos comportamentos que vestidos por outros são até aberrantes e, por outro lado, é preciso contactar com esses "alguns" para os percepcionarmos.

Sérgio R disse...

Ele nunca foi meu professor. Mas ao que parece, e já que estamos a descascar no senhor, era um bocado "taradinho" por meninas novinhas (qualquer coisa entre a taradice sexual e a pedofilia recalcada)... Fala-se de uns olhares suspeitos em direcção a alguns peitos mais dotados de certas jovens bonitas, e de uns toques subtis nos momentos em que se dirigia às carteiras para dar explicações mais detalhadas. A mãozinha à volta da cinta das meninas parece ter sido muito frequente. Se não estou enganado, a I Marta falou disto algumas vezes... Em todo caso, não se pode dizer que tivesse mau gosto! ;)
E já agora, sit tibi terra levis.

Mónica (em Campanhã) disse...

o "episódio da assinatura" é talvez o que faz toda a diferença entre uma pessoa bizarra e um crápula e transforma o que podia ser uma simples embirração entre uma garota metediça e um prof. em algo inaceitável.