domingo, 24 de setembro de 2006

Não há machado...

Rua Garret, Lisboa. 14 de Setembro 2006

1 comentário:

Anónimo disse...

Essa do "pensamiento libre" é um tudo-nada como a "cuba libre" — a bebida, «por supuesto».

É irónico que, no contexto da novela geopolítica que se iniciou em 1959, com a destituição de Fulgêncio Batista e consequente afronta à colonização norte-americana, tenha sido assim baptizada (Batista, baptizada, hum...) a dita bebida. Quer dizer, para preparar uma "cuba libre" é necessário juntar o tradicional e emblemático rum à não menos emblemática coca-cola, expoente do capitalismo e da hegemonia económica dos EUA.

Os Cubanos, que apesar das muitas e constantes adversidades não são gente de andar cabisbaixa ou de se derreter em lamúrias, são, todavia, muito mais sagazes que aquilo que possamos à primeira vista supor.

Entre eles, o nome por que carinhosamente se referem à mescla da ditadura da coke com a democracia do rum é outro: "La mentirosa".

Verdadinha, que eu ouvi e bebi para contar.

(Xiii! Caganda-comentário...!!!)