Essa do "pensamiento libre" é um tudo-nada como a "cuba libre" — a bebida, «por supuesto».
É irónico que, no contexto da novela geopolítica que se iniciou em 1959, com a destituição de Fulgêncio Batista e consequente afronta à colonização norte-americana, tenha sido assim baptizada (Batista, baptizada, hum...) a dita bebida. Quer dizer, para preparar uma "cuba libre" é necessário juntar o tradicional e emblemático rum à não menos emblemática coca-cola, expoente do capitalismo e da hegemonia económica dos EUA.
Os Cubanos, que apesar das muitas e constantes adversidades não são gente de andar cabisbaixa ou de se derreter em lamúrias, são, todavia, muito mais sagazes que aquilo que possamos à primeira vista supor.
Entre eles, o nome por que carinhosamente se referem à mescla da ditadura da coke com a democracia do rum é outro: "La mentirosa".
1 comentário:
Essa do "pensamiento libre" é um tudo-nada como a "cuba libre" — a bebida, «por supuesto».
É irónico que, no contexto da novela geopolítica que se iniciou em 1959, com a destituição de Fulgêncio Batista e consequente afronta à colonização norte-americana, tenha sido assim baptizada (Batista, baptizada, hum...) a dita bebida. Quer dizer, para preparar uma "cuba libre" é necessário juntar o tradicional e emblemático rum à não menos emblemática coca-cola, expoente do capitalismo e da hegemonia económica dos EUA.
Os Cubanos, que apesar das muitas e constantes adversidades não são gente de andar cabisbaixa ou de se derreter em lamúrias, são, todavia, muito mais sagazes que aquilo que possamos à primeira vista supor.
Entre eles, o nome por que carinhosamente se referem à mescla da ditadura da coke com a democracia do rum é outro: "La mentirosa".
Verdadinha, que eu ouvi e bebi para contar.
(Xiii! Caganda-comentário...!!!)
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