Back in Black

Olá a todos. Tenho estado por aqui. Atento aos posts desesperados da M em Campanhã olhando em volta e só vendo areal algarvio. Lentamente entrando no blog de H em Santa Apolonia como quem entra na casa do Pai, reverente e familar. Mas sem grande vontade de intervir devido ao grande calor de Agosto que se abate sobre nós mortais e nos leva ao recolhimento em actividades mais (pro) criativas como: viver o Verão, Super Bock, sexo, camarão da costa.

Hoje regressei com o ensejo de partilhar. Dois endereços:
http://www.forumsons.com/ - perfeitamente post qualquer coisa para quem nunca foi in em nada. É para quem não tem medo de ir onde nunca esteve.

http://samueljeronimo.blogspot.com/
O Samuel é o excelentíssimo compositor de um unico Cd, " Redra Endra Andra De Fase", em vias de segundo, e, tal como me apercebi, blogador em ponto de rebuçado sobre tudo e nada em muita coisa que nos diz muito (Sérgio e Jó, faxavor conferir).

Micah P. Hinson lançou o seu mais recente e segundo CD ontem nos EUA. É possível ouvi-lo no seu site, em www.micahphinson.com. A história dele e dos seus amores pode ser lida no site do Jerónimo. O Micah é bom, tomem por garantido. O e-mule já o tem disponivel para download descomprometido com as leis do copyright.

Em Lisboa a Carbono, na rua do Telhal (transversal à Av. Liberdade), disponibiliza o melhor da memória e do presente em vinil, cd e dvd a partir de 2.5 €. Garanto-vos que tenho encontrado do bom e do óptimo lá. Para quem é do Norte, só tem o fdp do inconveniente de ser no c****** da Mouraria, mas tenho a certeza que muitos espíritos descendentes de Viriato já não consideram isso um obstáculo absoluto. Enjoy, people.

E, entretanto, voltarei ao Ping Pank, que me está a deliciar.

Olá a todos.

Após umas curtas, mas diversificadas "férias", regresso a esta posição absurda que é estar a olhar horas a fio para um écran sem ser para ver filmes... C'est la vie! Portanto, encontrar-me-ão mais vezes a partir de agora.

Já agora, digo-vos que andámos por Torre de Moncorvo, Galiza, Celorico de Basto, Foz Côa, Pinhel, Salamanca... Sem contar com as inúmeras pedreiras, areeiros e outros tipos de "terrices" que visitei em busca de fósseis. Foi fixe... Quero mais!

uma sensação como que de

(foto de Calos Romão d'A Cidade Surpreendente)

porque será que por estes dias (aliás, há não sei quantas semanas) aqui no BKC tenho a sensação que sou a única que não está de férias?

o que ando a fazer

ando a digitalizar fotografias antigas e tropecei ontem nesta tarde de Agosto de 1980, na piscina da Granja. and now, who's who?

onde pára o pessoal?

um doce para quem souber localizar o evento (visto que o quem é quem seria demasiado fácil).

Voltou à televisão! E não cansa...

The Rolling Stones

Ao vivo no estádio de Dragão, ontem, dia 12 de Agosto de 2006.
De aparência acabada, e marcados pelos milénios que por eles passaram, os Stones, na pessoa do Mick Jagger, continuam a ter um "pedal do caraças". Literalmente. Só espero chegar aos sessenta assim...
Muitos temas antigos - aliás, foram os que realmente fizeram sucesso. Bom ambiente. Boa organização. Um concerto com umas boas dezenas de milhares de pessoas onde se consegue estar confortável. O próprio cheiro a charro não atingiu proporções incomodativas: simplesmente q.b. (nestas coisas lembro-me sempre do concerto de Neil Young, em Vilar de Mouros, em que Vilar de Mouros parecia a chaminé dos fornos crematórios da Policia Judiciária!).
Em suma: muito fixe! A Inês e o Jorge F concordam seguramente comigo. Não é?

Recomendação: Keith, filho, por favor não cantes!

PS. A foto é da Cristina. É uma das cerca de 300 que tirámos.

O que ando a ouvir... desde sempre

o que ando a ouvir / músicas perdidas: estamos a falar da tua liberdade

conheci a música de Tom Robinson Band no Verão de 79, numas férias inesquecíveis que passei no monte alentejano de umas amigas que tinham uns primos melómanos. como não havia electricidade, ouvíamos música num leitor de k7 a pilhas e a capa do disco de vinil de TRB (um punho vermelho erguido contra um fundo negro que podem ver aqui) passava à vez pelas nossas mãos. Power in the darkness, era o nome desse álbum absolutamente extemporâneo a que fui apresentada num deslumbramento ainda rente à infância e que me marcou para sempre.

o verão de 79 passou e, como não havia net e o dinheiro não sobrava para comprar discos, TRB ficou sedimentado como um fóssil no mais fundo da minha memória musical até ser reencontrado (através do viciante ponto de encontro limewire). a voz e as letras (por vezes apenas palavras de ordem) de TRB continuam a fazer todo o sentido que, inesperadamente, faziam no verão de 79.

freedoom, we're talking about your freedoom

rua Aníbal Cunha, Porto, 2005 - foto enviada pela Lena
frase do livro "Diccionário Khazar" de Milorad Pavic

A melhor música para...

...contemplar as estrelas.

Recordo que estamos a chegar aos dias de "chuva de estrelas" anual.

o que ando a ler (assim, de enfiada, os livros destas férias)

começo pelo último livro das férias, ainda por acabar. um livro que adiei durante muitos anos e descubro agora absolutamente imperdível porque nunca ninguém escreveu assim - intemporalmente - sobre o que é uma vida (sempre mais que o que os outros se podem aperceber), sobre a morte também, sobre o amor e os laços entre os amantes, sobre as viagens, o sono, o poder, o excesso, sobre o medo e o seu contrário, sobre os livros e a poesia.

depois também pela história de um homem que foi grande, maior que o seu tempo e o seu mundo. apetece ficar para sempre com este livro à cabeceira .

depois de "As Duas Águas do Mar", reencontrar FJV numa história (o formato policial é apenas um pretexto) sobre portugueses entre África, Beirute, Brasil e o Norte de Portugal. também nunca ninguém situou assim uma história na nossa terra: Stº Ovídio, Boavista, a rua Barão de Nova Sintra e Amarante. é uma história intensa, contada numa escrita poderosa e que nos envolve mal entramos nela.

não vou resistir aos livros de FJV que me faltam; como alguns estejam esgotados dão-se alvíssaras a quem mos arranjar.

mais um livro "que faltava": Eça e no seu mais típico sobre a portugalidade . por coincidência, há dois dias, no Abrupto, JPP faz uma transcrição deste trecho significativo.


colectânea de textos (poemas, excertos de livros, cartas e depoimentos) de autores portugueses sobre os comboiso e caminhos de ferro. leitura oficial da linha do norte, serviu de farol para apontar agulhas a 2 ou 3 autores desconhecidos, trouxe uma vontade incontrolável de ler por inteiro a Manhã Submersa (V Ferreira) e fez-me revisitar o Portugal (pequenino, pobre e primitivo) de há apenas umas décadas.

Jó, ainda

"music was my first love" (já então viajavas connosco de comboio)

Oeiras, 1985

O texto do post antes do anterior era um teaser... para a primeira publicação na blogosfera do 1º número do Ping Punk!

Orgão de comunicação oficial da ESV, que deu origem depois a reincarnações, como o Pank e o Abre-te Sésamo!.

Tenho (acho eu), a colecção completa, desenterrada depois de laboriosa escavação no sotão da juventude. A coerência das edições era algo não muito relevante nessa altura, uma vez que o 1º número é o nº...2, e há várias repetições de nºs. Mas dá para fazer uma espécie de cronologia, pelo menos sempre que nos dignávamos pôr o mês da publicação!

A piada está, além de rever o objecto em si, em adivinhar quem escreveu alguma das coisas, uma vez que era hábito assinar apenas com o 1º nome. Outras estão bem identificadas, e, alas, algumas antes não estivessem!

Ok, então para começar, aqui vai a capa e pág.l seguinte da 1ª edição. Já dá para atirar uns palpites... ou alguém que se acuse!

Entretanto, vou de férias!

Assim, saído do nada

Um doce para quem adivinhar o autor..

O que ando a ouvir

Deu-me para este.
No inicio dos anos oitenta ficava a ouvi-lo durante a noite agarrado a uma lata de leite condensado. Porquê? Porque era bom.
Estou a ouvi-lo agora com prazer.
Sem leite condensado.

DeepPurple "Made in Japan"

A melhor música para...

...engraxar sapatos.

Jó

Fome

Lisboa. Av. de Ceuta. Março de 2006

Salade de frangô aux nectarines

Não sei porque carga de água (recordo-me vagamente de ter aceitado a coisa) recebo regularmente por email receitas de cozinha. Normalmente pouco convencionais e bastante simples. Não me vou pôr a transcrevê-las para aqui, a não ser que alguma particularmente palpitante se insinue de forma incontornável. Deixo o link, para quem estiver nessa. E de lá, muitas outras receitas.
Cozinhar é fixe.
Salade de poulet aux nectarines - Não me parece mal para estes dias.

A melhor música para...

...deixar de fumar.

Ponte de V.N. de Milfontes

Esta foto ilustra razoávelmente uma história já aqui contada. Tenho quase a certeza que o vulto que passa é o próprio V.G.!

Foto de viagem

Paragem técnica em viagem Algarve-Porto.
Se não me engano, chegando ao Porto partiria no dia seguinte para Pitões das Júnias! Tipo papa-léguas!
A foto é um bocado "espírito de uma época". Não me recordo o ano, mas era mesmo outra época :)
A minha bagagem resumia-se à maleta que se vê em cima da Casal RZ branca. Continha: uma máquina fotográfica Olympus OM1, um punhado de rolos fotográficos que tentava gerir poupadamente, uma lata de óleo para mistura, uma tesoura, um tubo de aquário com 3 metros de comprimento, uma lata de salsichas (que seguiu para o Gerês), um conjunto de chaves de bocas, uma escova de dentes e respectiva pasta e um rolo de papel higiénico.
O meu companheiro nesta parte da viagem era o Quimané, com quem partilhei muitos cones de sucção de autopullmans que faziam a mesma estrada (estão a ver o género?).

Dinheiro

Lisboa. Parede da CGD no Largo do Calhariz. 1997

bilhete postal

visita de estudo (não sei bem com que desculpa, mas foi real) às caves Sandeman da qual regressamos à escola a pé. foi uma aventura e esta foi uma das minhas primeiras fotos com a minha primeira máquina, uma Kodak minúscula comprada por 5 contos (fortuna que um avô me deu no Natal de 1979) no fotógrafo da rua da estação.

Sem a verdade

Lisboa. Largo do Calhariz. 1997

Na relva, ao sol

Mais um daqueles interessantes acidentes de sobreposição no rolo da camara fotográfica! (inviabilizou-se esta maravilhosa hipótese com a tecnologia digital)
Dá um bom "Quem é quem?".

Caldeirada de Peixe

Caldeirada de Sesimbra

Nota prévia: Requer uma gama variada de peixe nomeadamente safio, pata roxa, raia, tremelga, sardinha etc. Algumas levam, também, vários tipos de bivalves como amêijoas ou conquilhas. Devido aos seus condimentos, este prato é característico de aldeias e vilas piscatórias).


Ingredientes:
1,5 Kg de peixe (Safio, Tamboril e Canejas); 8 Batatas; 1 dl de Azeite; 1 Pimentão; 5 Tomates maduros; 700 gr de Cebola; 1 Ramo de Salsa; Sal; Pimenta; Piripiri.

Modo de Confecção:
Limpam-se os peixes e cortam-se às postas. Colocam-se a cebola às rodelas, metade do pimentão cortado às tiras, dois tomates sem peles nem sementes, azeite, batatas cortadas às rodelas finas e, por fim, o peixe. Tempera-se tudo com sal, pimenta e piripiri, mais uma camada de cebola cortada às rodelas, o resto do pimentão às tiras, os tomates e a salsa. Tapa-se e leva-se ao lume.

É um prato simplesmente maravilhoso (é igual ao que os Cacelenses fazem)...

Quanto a vinhos: manda a tradição que se acompanhe com um branco fresquíssimo, neste caso da Estremadura (Palmela). Eu, como não vou com brancos, fico-me pela Super Bock.

http://www.mun-sesimbra.pt/turismo/receitas/caldeirada.htm

Siempre

Lisboa. Parede exterior de loja maçónica (Grémio Lusitano). 1994

A melhor música para...

...cozinhar uma lula gigante.

Que alegria!

Não resisti a deixar aqui esta página do livro da primeira classe! Dá que pensar um bocadinho, não?

As melhores receitas de culinária - A sério! Clica na receita e vê...

Seguindo o esquema do que tem sido postado, sugiro que ponham aqui qualquer coisa que se coma e se beba! Coisas boas, inventadas por vocês ou da tradição culinária de algures. Bom apetite.