terça-feira, 20 de março de 2007

Os misteriosos e omnipresentes frascos


Mais outro objecto...
É rara a farmácia onde vá que não os encontre expostos lá no alto, numa prateleira pouco acessível , muitas vezes no sítio onde uma imagem de nossa senhora ou do padre américo poderiam controlar os pobres enfermos que aparecem com uma receita a tremelicar nas mãos. Cada vez se vêm menos santos nas farmácias. Por outro lado há cada vez mais máquinas de moedas (as farmácias estão-se a transformar em salões de jogos da hipocondria?).

Estes frascos antigos, normalmente em louça tosca, lembram-nos que a medicina foi medieval antes de ser moderna. E a mim põe-me a imaginar ambientes tipo o laboratório do mago do Rei Artur ou cenas do Harry Potter ou do Nightmare Before Christmas. O que ajuda a passar o tempo de seca enquanto se espera a vez.


Mas o mais curioso mesmo são as coisas que esses frascos supostamente guardavam. Ainda não descobri nenhum com Asas de Morcego ou Visgo de Dragão, mas há coisas que vemos neles que nos põe a pensar...

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