MARAU - Ser humano, pequenino, com voz rouca e palavras incompreensíveis, vítima de sodomia praticada por uns quaisquer bacanos que parávam no tasco do Serafim do Campolinho. Vivia a praguejar, não suportava miúdos, pedia dinheiro pra copos, e morreu na 109, a insultar o carro que o matou! Nunca tirava o chapéu, nem largava o saco de plático cor-de-laranja do Pão de Açucar que sempre levava, fechado, debaixo do braço.
MOTORIZADA - Toda a gente tinha, ou queria ter, uma. Geralmente, as motorizadas eram feitas como os legos: peça sobre peça (vindas sabe-se lá de onde!!!), lá ía nascendo uma "coisa-com-rodas" que às vezes trabalhava. A posse de motorizada implicava, em muitos casos, o uso de tubinhos de plástico ou borracha, destinados à obtenção (por vias "misteriosas") de gasolina. As motorizadas tinham sempre cores personalizadas que nunca coincidiam com as que estavam nos livretes. Por que seria?!
MATRECOS - Muito chavascal, o óleo dos ferros a sujar a roupa e aquelas bolas nojentas que invariavelmente iam parar bem longe da mesa onde deviam permanecer aos saltos até se ouvir um glorioso "Plof!" seco no interior de madeira da baliza. Eu, pessoalmente, nunca fui muito famoso a jogar, mas os matraquilhos eram um "must" no Senhor dos Aflitos (e não só).
MORCÃO - O lorpa. O pacóvio. Um dia alguém deu chá a um gajo para ele fumar atrás da Escola, como se fosse canabis. Depois do acto consumado, o gajo aproximou-se e disse: "Aquela merda era mesmo boa... Estou com uma moca do caraças". Tás mas é "chalado",ó morcão! Não foi? Quem comenta?
14 comentários:
MADALENA - Apeadeiro. Terra onde sempre moraram muitos amigos.
MIRAMAR - Apeadeiro. Terra onde sempre moraram muitos amigos.
MARAU - Ser humano, pequenino, com voz rouca e palavras incompreensíveis, vítima de sodomia praticada por uns quaisquer bacanos que parávam no tasco do Serafim do Campolinho. Vivia a praguejar, não suportava miúdos, pedia dinheiro pra copos, e morreu na 109, a insultar o carro que o matou! Nunca tirava o chapéu, nem largava o saco de plático cor-de-laranja do Pão de Açucar que sempre levava, fechado, debaixo do braço.
Em Memória do Marau.
M de mel...
...que emoção, aparecer assim aqui! um beijo grande, Jó.
Mar.
MOTORIZADA - Toda a gente tinha, ou queria ter, uma. Geralmente, as motorizadas eram feitas como os legos: peça sobre peça (vindas sabe-se lá de onde!!!), lá ía nascendo uma "coisa-com-rodas" que às vezes trabalhava. A posse de motorizada implicava, em muitos casos, o uso de tubinhos de plástico ou borracha, destinados à obtenção (por vias "misteriosas") de gasolina. As motorizadas tinham sempre cores personalizadas que nunca coincidiam com as que estavam nos livretes. Por que seria?!
MATRECOS - Muito chavascal, o óleo dos ferros a sujar a roupa e aquelas bolas nojentas que invariavelmente iam parar bem longe da mesa onde deviam permanecer aos saltos até se ouvir um glorioso "Plof!" seco no interior de madeira da baliza. Eu, pessoalmente, nunca fui muito famoso a jogar, mas os matraquilhos eram um "must" no Senhor dos Aflitos (e não só).
MANFRED MANN
MARMELADA - As minhas avós e a minha mãe faziam-na... Por isso é que, lá em casa, nascemos todos!
MORCÃO - O lorpa. O pacóvio. Um dia alguém deu chá a um gajo para ele fumar atrás da Escola, como se fosse canabis. Depois do acto consumado, o gajo aproximou-se e disse: "Aquela merda era mesmo boa... Estou com uma moca do caraças". Tás mas é "chalado",ó morcão! Não foi? Quem comenta?
MOTORHEAD
"MEIA-PIÇA" - Que é feito de ti?
MONTESA
MACAL
Enviar um comentário