sábado, 27 de junho de 2009

Sem preconceitos!

Confesso que nunca o admirei... mas admito que em parte terá sido por desconhecimento! Neste momento em que não se fala de outro tema que não seja a morte de Micheal Jackson, deparo-me com coisas francamente interessantes (como este teledisco!) que me levam a "tirar-lhe o chapéu", e a sentir-me um pouco envergonhado por só lhe reconhecer valor depois dele ter morrido! Os preconceitos são lixados... Tal como o arqueólogo francês do século XIX, também eu declaro agora a "mea culpa d'un céptique!"

quinta-feira, 25 de junho de 2009

MORREU!

O fim de uma Estrela polémica!
Acabou de morrer, aparentemente devido a problemas cardiacos. Está a dar na televisão...

terça-feira, 16 de junho de 2009

80.000 €

80.000 euritos por mês daria para viver? Pois então é quanto o jogador de futebol Ronaldo ganharia se fosse tributado em 90% de IRS.
E isto é inveja? Não. É re-distribuição.
Quanto ao valor da transferência... é o mercado. E isso é sagradinho.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Cavaco tenta corrigir erro com 20 anos

"Cavaco Silva vai finalmente homenagear Salgueiro Maia, considerado o mais lídimo dos capitães de Abril. No âmbito das comemorações do 10 de Junho, que este ano decorrem na cidade de Santarém, o Presidente da República irá depositar uma coroa de flores junto à estátua de Salgueiro Maia.

Há vinte anos, quando era primeiro-ministro, Cavaco Silva recusou-se a conceder àquele militar uma pensão "por serviços excepcionais e relevantes". A atitude do então chefe do Governo provocou um sonoro coro de protestos, tanto mais que foi conhecida aquando da concessão de uma idêntica pensão a dois inspectores da extinta PIDE/DGS.

Contactada pelo Expresso, a viúva de Salgueiro Maia manifestou a sua "satisfação" pela homenagem que o Presidente decidiu prestar ao capitão de artilharia, responsável pela rendição de Marcelo Caetano no quartel do Carmo, na tarde de 25 de Abril de 1974. Natércia Maia não conhece pessoalmente Cavaco Silva. "Só me cruzei com ele uma vez, quando António Guterres tomou posse como primeiro-ministro. Não estava à espera desta homenagem e fiquei contente, pelo que representa de reconhecimento do papel do meu marido e dos valores com que ele sempre se identificou".

Natércia Maia estará presente, às 10 horas da manhã do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, junto ao monumento erguido ao seu marido. O mesmo não acontecerá com o presidente da Associação 25 de Abril. "Nós não fomos convidados e só soubemos pelos jornais", lamentou o coronel Vasco Lourenço. "Neste caso aplica-se o ditado: a casamentos e baptizados...". Vasco Lourenço observou que a associação que lidera "nunca foi convidada pelo Presidente Cavaco Silva para as cerimónias do 10 de Junho. Ao contrário do que sucedeu com os anteriores Presidentes da República".

Em 1988, o próprio Salgueiro Maia requereu a concessão de uma pensão destinada a contemplar os chamados "serviços excepcionais ou relevantes prestados ao país". A atribuição daquela pensão dependia obrigatoriamente de um parecer favorável do Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República. Com data de 22 de Junho de 1989, o parecer, votado por unanimidade, sublinhava que "o êxito da Revolução muito ficou a dever ao comportamento valoroso e denodado daquele que foi apodado de Grande Operacional do 25 de Abril". Enviado ao primeiro-ministro e ao ministro das Finanças, o parecer nunca foi homologado.

Esta recusa só viria a ser conhecida três anos depois, quando o executivo de Cavaco concedeu a mesma pensão a dois inspectores da extinta PIDE/DGS, António Augusto Bernardo e Óscar Cardoso. Bernardo foi o último chefe da delegação da DGS em Cabo Verde, enquanto Cardoso foi um dos pides que se entrincheiraram na sede da rua António Maria Cardoso e que fizeram fogo sobre uma pequena multidão, tendo causado os únicos quatro mortos da revolução.

Esta estranha dualidade de critérios do Governo provocou uma enorme tempestade política, que culminou com um polémico processo judicial instaurado pelo Supremo Tribunal Militar contra Francisco Sousa Tavares, devido à virulência das críticas que fizera na sua coluna no jornal "Público".

Por outro lado, o então Presidente da República, Mário Soares, também se demarcou ostensivamente. Dois meses depois dos dois ex-pides serem agraciados, Soares escolheu o Dia das Forças Armadas para condecorar, já a título póstumo, Salgueiro Maia com a Ordem Militar de Torre e Espada.

A escolha não foi por acaso: era a única condecoração portuguesa que dava direito a uma pensão..."

Texto publicado no Expresso de 5 de Junho de 2009


Vou repetir esta parte: "Cardoso foi um dos pides que se entrincheiraram na sede da rua António Maria Cardoso e que fizeram fogo sobre uma pequena multidão, tendo causado os únicos quatro mortos da revolução"

Centro de Reabilitação Física


Aqui está a imagem que saiu no JN do projecto a construir nos terrenos do sanatório... mas o edifício mantêm-se, conforme se vê na imagem.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Death of a Rainbow Warrior


Lembram-se disto? 2 agentes secretos franceses (sim, ao serviço do estado francês) colocam bombas num barco da Greenpeace ancorado em Auckland na Nova Zelândia. Morre 1 fotógrafo português.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

TED : : Yann Arthus-Bertrand captures fragile Earth in wide-angle

Também vai chegar a Portugal, o filme "Home" de que Yann Arthus-Bertrand fala na apresentação acima. A versão online em português está aqui: http://www.youtube.com/watch?v=tCVqx2b-c7U&feature=channel

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Cine Brazão : JUN-JUL


Porque não existe um sítio na internet com esta programação...(perguntava o Rui noutro dia) aqui fica.
As sessões são normalmente às quartas. Ver onde diz CTEB

terça-feira, 2 de junho de 2009

Em Murça... hoje.

BKC

BKC, segundo M., minha filha, significa "Bananas aos Kilos Compram-se"!!!

Acabou de mo revelar...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

sanatório marítimo do norte

estive lá ontem, um fim de tarde muito quente (ali impossivelmente sereno): ouvia-se o rebentar das ondas do outro lado do pinhal e o calor a pousar pesado no que resta das varandas. todo o edifício a olhar teimosamente o mar, como se ainda fosse urgente sorver o iodo e a luz dourada do poentes do norte.